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Os frades de Garret e argumentação no texto literário
Ivone Fedeli
Publicamos hoje um texto de análise literária como ilustração a vídeo aula sobre a argumentatividade da obra ficcional. O texto analisado é do escritor romântico português Almeida Garrett, um dos introdutores do Romantismo em Portugal e importante político liberal, que usava, como escritor, a obra ficcional para a difusão de ideias que encontravam muita resistência no público, quando defendidas de modo explícito. Os frades de Garret e argumentação no texto literárioIvone Fedeli
Introdução Se todo texto é, de per si, argumentativo, os textos da literatura romântica portuguesa o são voluntária e deliberadamente – e, de modo particular, os de Garrett - sem, no entanto, perderem o seu caráter estético. Nessa aliança, entre argumentação e estética, nesse texto que argumenta sem parecer argumentar, que convence parecendo apenas agradar, reside o maior interesse para a análise, porque nele se encontram os procedimentos mais sutis, mais delicados e, por isso mesmo, mais eficazes. O objetivo deste trabalho é a análise de alguns procedimentos argumentativos encontrados na obra ficcional de Almeida Garrett, tomando textos de um de seus romances: O Arco de Sant’Ana. Por um lado, destacaremos a afirmação da objetividade e, por outro, a intervenção subjetiva do autor na escolha, na modalização, na classificação desses elementos. Para limitar a extensão da análise, tomaremos apenas, para esse segundo passo, as figuras de frades desenhadas por Garrett naquele romance.O porquê e o quando, as razões do sujeito
Os frades são personagens importantes na obra de Garrett. Ele mesmo o afirma, e o prova, no capítulo XIII de seu Viagens na Minha Terra: “Já me disseram que eu tinha o gênio do frade, que não podia fazer conto, drama, romance sem lhe meter o meu fradinho. “O Camões tem um frade, Frei José Índio; “A Dona Branca três, Frei Soeiro, Frei Lopo e S. Frei Gil – faz quatro; “A Adosinda tem um ermitão, espécie de frade – cinco. “Gil Vicente tem outro – isto ; e, verdadeiramente, não tem senão meio frade, que é André de Rezende, de mais a mais, pessoa muda – cinco e meio; “O Alfageme três quartos de frade, Froilão Dias, chibato da Ordem de Malta – seis frades e um quarto; “Em Frei Luís de Sousa tudo são frades: vale bem nesta computação, os seus três, quatro, meia dúzia de frades – são já doze e quarto; “Alguns, não eu, querem meter nesta conta o Arco de Santana, em que há bem dois frades e um leigo: E aqui tenho às costas nada menos de quinze frades e quarto.Com este Frei Dinis é um convento inteiro”[1]
A razão dessa recorrência, o autor no-la dá em vários textos. Vejamos três, que se completam: “...; a culpa não é minha. Desde mil cento e tantos que começou Portugal, até mil oitocentos e trinta e tantos que uns dizem que ele se restaurou, outros que o levou a breca, não sei que se passasse ou pudesse passar nesta terra coisa alguma pública ou particular, em que o frade não entrasse” [2]Assim, pois, a primeira razão é de verossimilhança, marca de objetividade. Já que a história de Portugal tem sido dominada por frades ( ou por religiosos, de modo geral), o romance, diz Garrett, vê-se obrigado a refletir essa realidade.
Essa afirmação de um domínio onipresente – postulada como dado inconteste do real - é uma primeira marca de argumentação, já que, como ensina Perelmann, “o fato de selecionar certos elementos e de apresentá-los ao auditório já implica a importância e a pertinência deles no debate. Isso porque semelhante escolha confere a esses elementos uma presença, que é um fator essencial da argumentação,...”.[3]
A direção dessa argumentação, torna-se mais clara com a citação seguinte:
“Eu não gosto de frades. Como nós os vimos ainda os deste século, como nós os entendemos hoje, não gosto deles, não os quero para nada, moral e socialmente falando.”[4]Além da pura verossimilhança, portanto, podemos já discernir o propósito argumentativo do autor, que ele mesmo explicita num outro texto:
“Hoje é útil e proveitoso lembrar como os povos e os reis se uniram para debelar a aristocracia sacerdotal e feudal. “Não há medo, repito, que ela volte; mas há certeza que tenta voltar: e essa tentativa só por si, e só em si, é uma revolução terrível. “Eis aqui porque hoje se publica e de pouco se concluiu o romance que aqui vai”[5]E ainda:
“Com romances e com versos fez Chateaubriand, fez Walter Scott, fez Lamartine, fez Schiller, e fizeram os nossos também, esse movimento reacionário que hoje querem sofismar e granjear para si os prosistas e calculistas da oligarquia. “Com romances e com versos lhe havemos de desfazer pois o vilão artifício”.[6]É preciso lembrar que Garrett esteve profundamente envolvido no combate pelo Liberalismo, a que aderira desde os tempos universitários.
Participou, do cerco do Porto (1820) quando da guerra civil que deu a vitória a D. Pedro – liberal – contra seu irmão D. Miguel e, durante toda a vida, ocupando cargos políticos nos governos liberais, atuando como parlamentar, ou através de sua atividade literária e jornalística, nunca deixará de ser um liberal militante.
Ora, segundo Oliveira Marques, por um lado:
“Entre as mudanças fundamentais de estrutura levadas a efeito pelos governos liberais desde 1820, não pode esquecer-se a reforma religiosa. (...) “O liberalismo triunfante dirigiu um de seus maiores ataques contra o clero, particularmente contra as ordens religiosas. (...) “Monges, frades e sacerdotes sofreram variadas perseguições, até ao limite da violência e da morte”.[7]E, por outro,
“Apesar das leis de confisco de 1820-34, a Igreja portuguesa era ainda uma das mais poderosas potências existentes no País.”[8] Sendo assim, o combate à Igreja, aos frades, ao clero em geral, incluía-se num projeto ideológico e político do qual Garrett era um dos mais importantes representantes e defensores. Segundo José Augusto França, falando do Arco de Sant’Ana, “Tratava-se, portanto, de uma obra de combate: retomada já em 1841, quando as ameaças da reação se mostravam claramente, ela devia sublinhar os perigos que a liberdade corria e atacar os bispos ligados a Costa Cabral, como tinha atacado, em 1832, no seu primeiro esboço, os bispos miguelistas.(...) Mas o romance tinha outra finalidade, enquanto obra de arte. (...) O ‘romantismo liberal’ se erguia contra o ‘romantismo feudal’ (...). O Arco de Sant’Ana constitui simultaneamente uma arma na luta política e ideológica (...).”[9] De posse desses dados, poderemos compreender melhor como, sem abandonar as exigências da ficção, Garrett utiliza a linguagem para obter a adesão de seus leitores, já que suas escolhas estarão sempre condicionadas pela finalidade a que se propõe, pois, como ensina Lineide Mosca, “(...) todo discurso é uma construção retórica, na medida em que procura conduzir o seu destinatário na direção de uma determinada perspectiva do assunto, projetando-lhe o seu próprio ponto de vista, para o qual pretende obter adesão. Conforme se depreende, essa concepção de base pode ser o ponto de partida para o estudo da estrutura discursiva do texto, do inventário dos tópicos e das escolhas estilísticas efetuadas.”[10]v
- 1. Ficção e texto epidíctico
Se, como acabamos de ver , é o caráter argumentativo do discurso que lhe define as escolhas semânticas, estilísticas, fonéticas e outras; se - também Vignaux o afirma - entre outros - todo enunciado é necessariamente argumentativo, todo discurso é, inapelavelmente, retórico[11], não seria legítimo procurar aproximar o romance, ou o conto – , o texto ficcional, enfim - , já que ele é argumentativo, de uma das categorias clássicas do discurso?
Se o autor da ficção, particularmente em alguns momentos da história da literatura, tem por finalidade a adesão de seu auditório, convencer, persuadir, levar seus leitores a uma determinada visão do mundo, ou mesmo, em alguns casos, a uma determinada ação sobre o mundo, poderíamos perguntar qual é o modelo que, normalmente, ele utiliza.
A questão é de grande interesse porque a relação autor/público é, do ponto de vista retórico, bastante delicada. Não se lêem romance ou contos com a mesma disposição com que se lêem tratados filosóficos, obras científicas ou programas partidários. O leitor de ficção, habitualmente, não busca o debate filosófico, científico ou ideológico, mas o texto agradável, o belo, o estético. Se for frustrado em sua expectativa, facilmente abandonará a obra e o autor, rompendo a primeira condição da argumentação, que á disposição do interlocutor para ouvir.Para Aristóteles, é, justamente, pelo tipo de sua relação com os ouvintes que os discursos devem ser classificados:
“ As espécies de retórica são três em número; pois outras tantas são as classes de ouvintes dos discurso. Com efeito, o discurso comporta três elementos: o orador, o assunto de que fala, e o ouvinte; e o fim do discurso refere-se a este último, isto é, ao ouvinte. Ora, é necessário que o ouvinte ou seja espectador ou juiz, e que um juiz se pronuncie ou sobre o passado ou sobre o futuro. O que se pronuncia sobre o futuro é, por exemplo, um membro de uma assembléia; o que se pronuncia sobre o passado é o juiz; o espectador, por seu turno, pronuncia-se sobre o talento do orador. De sorte que é necessário que existam três gêneros de discursos retóricos: o deliberativo, o judicial e o epidíctico”[12]
Já aqui encontramos uma primeira razão para aproximar do gênero epidíctico o discurso ficcional: o julgamento do auditório/público, incide sobre o talento do orador/autor.
E mais, quanto à finalidade estética – em sentido amplo – do discurso: “No gênero epidíctico temos tanto o elogio como a censura. (...) “(...) Para os que elogiam e censuram, o fim é o belo e o feio, acrescentando, eles também, outros raciocínios acessórios.”[13]Ou seja, como também ocorre na ficção, a perfeição estética – dentro e fora do texto – é a meta do orador.
Ao tratar do discurso epidíctico, Perelmann explicita algumas outras características que só tornam esse paralelo mais saliente:
“Um orador solitário que, com freqüência, nem sequer aparecia perante o público, mas se contentava em fazer circular sua composição escrita, apresentava um discurso ao qual ninguém se opunha, sobre matérias que não pareciam duvidosas e das quais não se via nenhuma conseqüência prática.”[14]
O autor não presente fisicamente, a matéria “neutra”, a aparente falta de “conseqüências práticas”, tudo que também – freqüentemente – se poderia afirmar do texto ficcional.
Quanto à capacidade persuasiva do discurso epidíctico, Perelmann tece sobre o assunto algumas considerações de grande interesse, que, aplicadas ao texto ficcional, tornam mais clara a importância do papel desempenhado pelas obras de ficção nas mudanças de mentalidade – e mesmo de comportamento – da sociedade.
“Com isso [ com a falta de noção de juízo de valor e da intensidade de adesão suscitada pelo discurso epidíctico, nos seguidores e comentadores de Aristóteles e com a super-valorização do aspecto estético do próprio discurso], parecia prender-se mais à literatura do que à argumentação.(...) “Ora, acreditamos que os discursos epidícticos constituem uma parte central da arte de persuadir, e a incompreensão manifestada a seu respeito resulta de uma concepção errônea dos efeitos da argumentação”.[15] Aqui, é interessante notar ,que ao negar a não argumentatividade do discurso epidíctico, Perelmann parece aceitar a não-argumentatividade do discurso literário. Nisso, não é possível concordar com ele. Literário, parente próximo do discurso ficcional[16], o discurso literário é também – e com grande eficiência – argumentativo, persuasivo, tanto e tão bem quanto o discurso epidíctico. Aliás, os comentários que Perelmann faz ao discurso epidíctico podem, com toda propriedade, aplicar-se também ao discurso de ficção: “A intensidade da adesão que se tem de obter não se limita à produção de resultados puramente intelectuais, ao fato de declarar que uma tese parece mais provável que outra (...). “A intensidade de adesão visando à ação eficaz não pode ser medida pelo grau de probabilidade conferido à tese aceita, mas antes pelos obstáculos que a ação supera, pelos sacrifícios e escolhas que ela acarreta e que a adesão permite justificar. (...). É nessa perspectiva, por reforçar uma disposição para a ação ao aumentara adesão aos valores que exalta que o discurso epidíctico é significativo e importante para a argumentação.(...) “Ao contrário da demonstração de um teorema de geometria, que estabelece de uma vez por todas um vínculo lógico entre verdades especulativas, a argumentação do discurso epidíctico se propõe aumentar a intensidade de adesão a certos valores, sobre os quais não param dúvidas quando considerados isoladamente, mas que, não obstante, poderiam não prevalecer contra outros valores que viessem a entrar em conflito com eles. O orador procura criar uma comunhão em torno de certos valores reconhecidos pelos auditório, valendo-se do conjunto de meios de que a retórica dispõe para amplificar e valorizar. “É na epidíctica que são apropriados todos os procedimentos da arte literária, pois se trata de promover o concurso de tudo quanto possa favorecer essa comunhão do auditório.”[17] Feitas tais considerações, é o momento de passarmos a falar dos procedimentos argumentativos do romance de Garrett, sempre tomando por base as características do discurso epidíctico.v
2. O como, a criação do objeto
Como vimos, Aristóteles, ensina que o discurso epidíctico trata do louvor ou da censura. Também do louvor e da censura trata o Arco de Sant’Ana, de Garrett. Louva um tipo de comportamento ( que atribui àqueles com os quais se identifica), critica outro ( o que empresta àqueles que combate). Louva uma mentalidade diante dos clérigos ( a que desejaria ver implantada), critica outra ( aquela cujo perigo quer conjurar). Perelmann mostra que o discurso epidíctico é próprio da educação e análogo ao da propaganda[18]. Garrett quer fazer de seu romance uma apologia pedagógica de como deve ser tratada – pelo governo e pelo povo – a hierarquia eclesiástica. Vejamos, mais de perto, os recursos que utiliza. Em primeiro lugar, para aumentar a força argumentativa de sua narrativa, criando um notável efeito de objetividade, alça-a da categoria de ficção à categoria de fato . Para isso, atribui a substância de seu relato não a sua imaginação, mas a um antigo manuscrito por ele encontrado num convento de frades, cuja história relata, afirma, “com escrupulosa fidelidade”.[19] A importância argumentativa dessa estratégia é sublinhada por Perelmann ao tratar do fato como ponto de partida da argumentação.[20] Ao tratar seu relato como fato, Garrett induz seu leitor a receber sob esse estatuto cada detalhe da narrativa e o conduz, com grande eficácia, à aceitação de suas conclusões. Também contribuem para o mesmo efeito de objetividade as referências geográficas (topográficas, hidrográficas, etc.) que se multiplicam ao longo do texto, sendo o próprio nome do romance referente a um conhecido marco da cidade do Porto. O mesmo se diga dos regionalismos lingüísticos, que o autor usa freqüente e conscientemente – “algumas palavras, muitas frases, bastantes alusões não serão talvez perfeitamente entendidas senão pelo leitor portuense”[21] e que, além disso, aumentado a identificação entre escritor e leitor, facilitam a adesão. No, que se refere propriamente aos frades e eclesiásticos, Garrett constrói alguns personagens próprios a servir de suporte a sua argumentação anti–eclesiástica. É curioso notar quanto seus recursos se aproximam daqueles preconizados por Aristóteles, embora funcionando por oposição, já que o procedimento utilizado é o de censura. Ele “censura” nos frades – sem censurar, apenas mostrando como existente, o que contribui para o efeito de objetividade e imparcialidade – todo o contrário daquilo que Aristóteles diz ser digno de louvor e de honra. Vejamos alguns exemplos:Aristóteles - Retórica[22] | Garrett – O Arco de Sant’Ana |
1.Os justos e corajosos devem ser honrados | 1. Os eclesiásticos são injustos e covardes; |
“Por esta razão se honram, sobretudo, os justos e os corajosos, pois a virtude destes é útil aos demais na guerra, e a daqueles é útil também na paz” |
- 1. Os liberais devem ser honrados
- 2. Os prudentes devem ser honrados
v
3. Bibliografia
ARISTÓTELES | ¨ Retórica – Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1998. |
FRANÇA, J. A . | ¨ O Romantismo em Portugal, - Lisboa, Livros Horizonte, 1993 |
GARRETT, A. | ¨ Viagens na minha terra, Rio de Janeiro, Edições de Ouro, 1969.¨ O Arco de Sant’Ana, Rio de Janeiro, Edições de Ouro, 1966. |
[1] GARRETT - Viagens na minha terra – cap. XIII, p. 106
[2] GARRETT - Viagens na minha terra – cap. XIII, p. 106
[3] PERELEMANN – Tratado de argumentação – Segunda Parte – O Ponto de partida da argumentação – capítulo II – “A escolha dos dados e sua adaptação com vistas à argumentação”.
[4] GARRETT - Viagens na minha terra – cap. XIII, p. 102
[5] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – “Ao leitor benévolo ( na Primeira Edição)” – p. 26
[6] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – “Ao leitor benévolo ( na Primeira Edição)” – p. 25
[7] OLIVEIRA MARQUES, A . H. – História de Portugal – v. III Das Revoluções Liberais aos Nossos Dias , Parte 10, cap. 2, p. 131
[8] OLIVEIRA MARQUES, A . H. – História de Portugal – v. III Das Revoluções Liberais aos Nossos Dias , Parte 12, cap. 3, p. 351
[9] FRANÇA, J. A . – O Romantismo em Portugal, Segunda Parte, cap. III, p. 112
[10] MOSCA, L.L.S – Velhas e Novas Retóricas: convergências e desdobramentos in Retóricas de Ontem e de Hoje, p. 23
[11] cfr. VIGNAUX, G. – Le discours acteur du monde, cap. 8, p. 218
[12] ARISTÓTELES – Retórica, L I, cap. 3, p. 56
[13] ARISTÓTELES – Retórica, L I, cap. 3, p. 57
[14] PERELMANN – Tratado de Argumentação – Primeira Parte – Os âmbitos da argumentação, 11 – O gênero epidíctico, p. 53
[15] PERELMANN – Tratado de Argumentação – Primeira Parte – Os âmbitos da argumentação, 11 – O gênero epidíctico, p. 54
[16] É oportuno lembrar que Massaud Moisés praticamente identifica os dois conceitos, o de literatura e o de ficção. Cfr. MOISÉS, Massaud – A análise literária, cap. I
[17] PERELMANN – Tratado de Argumentação – Primeira Parte – Os âmbitos da argumentação, 11 – O gênero epidíctico, p. 57
[18] cfr. PERELMANN – Tratado de Argumentação – Primeira Parte – Os âmbitos da argumentação, 12 – Educação e propaganda.
[19] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – Cap. II – p. 35
[20] cfr. PERELMANN – Tratado de Argumentação – Segunda Parte – O ponto de partida da argumentação, 16 – Os fatos e as verdades.
[21] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – “Ao leitor benévolo ( na Primeira Edição)” – p. 26
[22] cfr. ARISTÓTELES – Retórica, L I, cap. 9, p. 75 e ss.
[23] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – cap. II, p. 38
[24] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – cap. XIV, p. 82
[25] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – cap. XIV, p. 83
[26] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – cap. XV, p. 85
[27] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – cap. XXXV, p. 212
[28] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – cap. XXXV, p. 212
[29] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – cap. II, p. 35
[30] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – cap. XIII, p. 77
[31] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – cap. XXVII, p. 160
[32] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – cap. XIII, p. 79
[33] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – cap. XXXVII, p. 231
[34] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – cap. I, p. 34
[35] GARRETT, O Arco de Sant’Ana – cap.XIII, p. 78
[36] cfr. PERELMANN – Tratado de Argumentação – Terceira Parte – Cap. III As ligações que fundamentam a estrutura do real, 78 – Argumentação pelo exemplo, p. 399.
Para citar este texto:
"Os frades de Garret e argumentação no texto literário"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/bra/veritas/arte/os-frades-de-garret-e-argumentacao-no-texto-literario/
Online, 04/12/2024 às 00:04:45h