Doutrina

Legião de demônios e porcos
PERGUNTA
Nome:
Tiago Antonio Moreira Diego
Enviada em:
11/01/2010
Local:
Rio de Janeiro - RJ, Brasil
Religião:
Católica
Escolaridade:
Superior em andamento
Profissão:
Advogado


Salve Maria!

Professor Orlando Fedele, é com imensa satisfação que mantenho contato com o senhor. Saibas que és um grande Iluminado de Deus, pois atua na defesa da Verdadeira palavra de Deus cuja depositária é a santa Igreja Católica Apostólica Romana.

Rogo sua ajuda para me explicar a leitura do evangelho que relata sobre o homem possesso por uma legião de demônios que pediu a Jesus que a deixasse entrar nos porcos (São Mateus 5, 1-15). A minha dúvida reside sobre 2 (dois) pontos: I) Porque a legião de demônios escolheu os porcos? II) qual o sentido da legião de demônios ter entrado nos porcos se em seguida estes se lançaram ao mar ocorrendo o afogamento?

Agradeço pela atenção.

Que o Bom Deus Sempre o ilumine e que a Santíssima Virgem Maria não cesse de interceder por ti.

Salve Maria!
RESPOSTA

Muito prezado Tiago,
Salve Maria.
 
     Muito obrigado por suas palavras. Reze por mim.
     O demônio mente sempre. Ele detesta dizer a verdade. Por isso, quando Cristo intimou a ele que dissesse qual era o seu nome, ele não deu um nome verdadeiro. Aproveitando o fato de que havia no possesso um número grande de demônios, ele disse se chamar Legião que não é nome próprio, mas significa grande número, visto que uma legião romana tinha 6.000 homens.
     Os diabos pediram a Jesus para entrar nos porcos, porque eles gostam do que é sujo e feio, e detestam o que é puro, bonito e limpo. Como entre os judeus era proibido comer – e criar – porcos, Cristo os atendeu, e os diabos entraram nos porcos e se precipitaram no mar da Galiléia. Desse modo, Cristo puniu também os criadores daqueles porcos. E Jesus atendeu o pedido dos diabos também para nos mostrar que, se Ele atende até um pedido dos diabos que redunde em castigo do mal, com muito maior razão atenderá pedidos nossos que visem o bem.
     Espero tê-lo ajudado.
     Um abraço e escreva-me sempre.
 
 
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli