Últimas Cartas

Freud e a Gnose
PERGUNTA
Nome:
Aurélio
Enviada em:
21/11/2025

 

Salve Maria!

 

Vocês poderiam me informar, prezados amigos, se há algo que se salva na doutrina freudiana? Desde já, agradeço a resposta.

 

Fiquem com Deus e com Nossa Senhora 

RESPOSTA
 

Muito prezado Aurélio, Salve Maria!

Freud e sua teoria possui vários problemas filosóficos que se opõe à doutrina católica e mesmo à razão natural.

Existem alguns artigos em nosso site que falam sobre os problemas na doutrina Freudiana:

Referências bibliográficas sobre Psicologia

https://www.montfort.org.br/bra/cartas/outros/20040809233018/

A Psicanálise e a Cabala

https://www.montfort.org.br/bra/cartas/ciencia/20040820232517/

Os Bois-Apis do século XX

 https://www.montfort.org.br/bra/veritas/ciencia/bois-apis/

Tem um estudo bem interessante, cujo livro tem como título "Libido Dominandi: Paixão, Controle Social e Revolução" do autor e filósofo católico norte-americano E. Michael Jones (que estarei lhe mandando o PDF em anexo), que mostra a relação de Freud com uma doutrina de subversão sexual em busca de um conhecimento esotérico que podemos resumir da seguinte maneira:

O papel de Sigmund Freud no contexto da transgressão sexual, da gnose e da subversão, é o de um herdeiro e propagador chave da tradição revolucionária iluminista, que transformou a transgressão sexual em um princípio pseudocientífico e uma ferramenta de controle social e subversão política.

A seguir, estão os principais aspectos do papel de Freud no assunto:

1. Psicanálise como Ferramenta de Subversão e Controle Psíquico

A psicanálise é apresentada como uma forma secreta de controle psíquico (Seelenanalyse ou Seelenspionage) que emergiu da tradição dos Illuminati.

·                    Subversão Política: Freud era um judeu politicamente ativo que via a psicanálise como uma maneira de mobilizar os poderes do inferno (Acheronta) contra "Roma" (a Igreja Católica e o Império Austro-Húngaro). A epígrafe de seu primeiro livro, A Interpretação dos Sonhos, "Flectere si nequeo superos, Acheronta movebo" (Se eu não puder dobrar os poderes superiores, moverei as regiões infernais), indica seu programa político: subverter o controle racional, usando as paixões (o Id) como agentes secretos de traição e mudança social.

·                    Controle e Exploração Financeira: Freud e Jung entenderam a psicoterapia não como uma cura, mas como uma ferramenta lucrativa para manipular pessoas através da culpa e da permissão do vício. Freud tinha uma obsessão por dinheiro e frequentemente se referia a pacientes como "negros" ou "peixinhos" (algo para comer), deixando claro que a psicanálise era uma forma de controle psíquico para seu próprio benefício financeiro. Ele temia que seus pacientes ricos "pudessem melhorar" durante sua ausência.

·                    O "Pai Confessor": Freud agiu como um "pai confessor" iluminista que manipulava a confissão do paciente. Ele concedia "absolvição" pelo comportamento sexual ilícito em troca de consideração financeira (a terapia), garantindo assim seu controle sobre o paciente. A permissão para transgredir a lei moral levava à escravidão da paixão e à necessidade contínua de terapia cara.

2. O Complexo de Édipo como Racionalização Pessoal

Existe uma ligação direta entre as transgressões pessoais de Freud e a criação de sua teoria mais famosa, o Complexo de Édipo.

·                    Relação com Minna Bernays: As fontes argumentam que Freud teve um caso com sua cunhada, Minna Bernays. A revelação desse segredo ameaçou sua "autoridade" sobre o movimento psicanalítico, levando-o a encerrar abruptamente a análise de sonhos com C.G. Jung.

·                    Universalização da Culpa: Freud universalizou sua própria transgressão e a culpa resultante no conceito do Complexo de Édipo, transformando-o em um princípio "científico". Ao fazer isso, ele se absolveu, projetando sua culpa como se o desejo de incesto fosse uma natureza fundamental de "todos os homens".

·                    Apropriação de Nietzsche: A ideia para o Complexo de Édipo não se originou da autoanálise como alegado, mas foi apropriada clandestinamente de O Nascimento da Tragédia de Nietzsche. Nietzsche via o incesto como um "ato monstruoso contra a natureza" necessário para forçar a natureza a revelar seus segredos, o que concedia poder.

3. Conexão com a Tradição Oculta e Revolucionária

Freud estava ciente e fez parte da tradição revolucionária baseada em sociedades secretas e na transgressão.

·                    Sociedade Secreta: Com a deserção de Jung, Freud endossou a ideia de formar um "conselho secreto" ou "guarda pretoriana" para manter a ortodoxia psicanalítica. Ele viu a psicanálise como uma conspiração judaico-maçônica para derrubar o trono e o altar.

·                    O Incesto Revolucionário: Freud ligou o incesto, por meio da interpretação nietzschiana, a uma forma de conhecimento e poder que era central para a gnose secreta da revolução. Assim como a transgressão de Adam Weishaupt (fundador dos Illuminati) ameaçou sua autoridade, a transgressão de Freud com Minna Bernays representou o mesmo risco, mas também a fonte de seu poder se mantido em segredo.

·                    Legado de Controle: Edward Bernays, sobrinho de Freud, aplicou as teorias freudianas (especialmente a ideia de que o homem é movido pela paixão e não pela razão) para manipular os desejos sexuais das massas através da publicidade, transformando os insights psicanalíticos em instrumentos de controle social e financeiro em larga escala.

Em suma, Freud desempenhou o papel de um intelectual que integrou o pensamento revolucionário gnóstico e niilista (transgressão como poder, transvaloração de valores) com uma nova psicologia, transformando a culpa e a paixão sexual em uma tecnologia disfarçada de controle político e exploração financeira.

  Esperando tê-lo respondido, peço que, por caridade, reze sempre pelo nosso apostolado e escreva-nos sempre que achar necessário.

 

In baculo cruce et in virga virgine,

Francis Mauro Rocha.