
ALLAN KARDEC,
UM RACISTA BRUTAL E GROSSEIRO - 3
Orlando Fedeli
Allan Kardec foi de fato um racista
grosseiro e bruto, acrescentando ao evolucionismo darwiniano a sua doutrina gnóstica,
muito mal aprendida e pior explicada. Seus textos indicam um homem cheio de contradições
e de baixo nível intelectual.
Quero citar dele novos textos, comprovantes desse
evolucionismo bruto e grosseiro do espiritismo kardecista.
No mesmo livro A Gênese, que já mencionei,
se pode ler o seguinte:
"Esses Espíritos dos selvagens, entretanto pertencem
à humanidade; atingirão um dia o nível de seus irmãos mais velhos, mas certamente
isso não se dará no corpo da mesma raça física, impróprio a certo
desenvolvimento intelectual e moral. Quando o instrumento não estiver mais em
relação ao desenvolvimento, emigrarão de tal ambiente para se encarnar num grau
superior, e assim por diante, até que hajam conquistado todos os graus terrestres, depois
do que deixarão a Terra para passar a mundos mais e mais adiantados (Revue Spirite,
abril de 1863, pág. 97: Perfectibilidade da raça negra, in Allan Kardec, A
Gênese, Lake _ Livraria Allan Kardec editora, São Paulo, p. 187. O negrito é do
original e o sublinhado é meu).
Nesse texto do fundador do espiritismo moderno, está
explicita a tese de que Kardec considerava os selvagens e a raça negra como inferiores.
O que é racismo bruto e grosseiro.
Se algum espírita ousar defender esse racismo kardecista,
hoje, estará cometendo uma violação das leis anti-racistas vigentes no Brasil.
E Allan Kardec considerava raças inferiores não só os
indígenas e negros, mas também os indivíduos de raça amarela.
Raça superior seria só a branca.
Para o racista grosseiro e bruto que foi Allan Kardec
também os chineses seriam de uma raça inferior.
Eis a prova do que estou afirmando, retirada de outro livro
de Allan Kardec:
"Um chinês, por exemplo, que progredisse
suficientemente e não encontrasse na sua raça um meio correspondente ao grau que
atingiu, encarnará entre um povo mais adiantado" (Allan Kardec, O que é o
Espiritismo, Edição da Federação Espírita Brasileira, Brasília, 32a
edição, sem data, pp. 206-207. A edição original de Qu'est ce que le Spiritisme
é de 1859).
Portanto, para Kardec e para os espíritas, também os
amarelos (japoneses, chineses, etc.), teriam que se reencarnar em raças superiores ou
mais adiantadas. Hitler não diria muito diferente.
E Allan Kardec, esse racista bruto e grosseiro, pretendia
que sua palavra fosse superior à palavra de Deus, na Sagrada Escritura,. pois ele
escreveu:
"A reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob
o nome de ressurreição; só os Saduceus, que pensavam que tudo acabava com a
morte, não acreditavam nela. As idéias dos Judeus sobre esse ponto, como sobre muitos
outros, não estavam claramente definidas, porque não tinham senão noções vagas e
incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Eles acreditavam que um homem que
viveu podia reviver, sem se inteirarem com precisão da maneira pela qual o fato podia
ocorrer; designavam pela palavra ressurreição o que o Espiritismo, mais
judiciosamente, chama reencarnação " (Allan Kardec, O Evangelho
segundo o Espiritismo, Instituto de Difusão Espírita, Araras 1978, p. 59. O negrito
e o sublinhado são meus. O itálico é do autor).
Portanto Allan Kardec se considerava mais
"judicioso" do que a Bíblia, porque, naquilo que os autores inspirados por Deus
erraram, ele Kardec elucidou.
Além de ser, então, um racista brutal e grosseiro, Allan
Kardec era um presunçoso soberbo, que se colocava até mesmo acima da Bíblia.
Orlando Fedeli |