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O triunfo do antropocentrismo luterano na Missa Nova: mais uma resposta ao Revmo. Padre José Eduardo
Eder Moreira
“Le culte n'est plus dirigé dans le même sens. Il s'adressait à Dieu comme un hommage, il s'adressera désormais à l'homme pour le consoler et l'éclairer” (Martinho Lutero)
[O culto não é mais dirigido no mesmo sentido. Ele se endereçava a Deus como uma homenagem, de agora em diante, ele se endereçará ao homem para consolá-lo e esclarecê-lo. (Martinho Lutero)]
Em nossa primeira resposta ao vídeo do Padre José Eduardo, tratamos do problema que ele mesmo forjou contra sua tese insustentável. Segundo o reverendo sacerdote, a “inocência” da Missa Nova estaria amparada na definição do Concílio de Trento. Entretanto, demostramos que esse raciocínio equivocado, levaria o Padre José Eduardo a considerar hereges e excomungados os dois principais protagonistas da Missa Nova: Bugnini e Paulo VI.
Nesta presente dissertação, queremos dar uma evidente prova da finalidade protestante da Reforma Litúrgica. Que a obra da mudança da Missa visava, ecumenicamente, agradar aos “irmãos separados”, aproximando o Culto Católico da Ceia luterana. Para tanto, trataremos especificamente da mudança do altar, cuja finalidade era possibilitar a celebração da Missa [Nova] exclusivamente de frente para o Homem.
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Após a promulgação da Nova Missa de Paulo VI, a tradicional posição do sacerdote (versus Deum) foi substituída pela posição protestante (versus populum). Os antigos altares foram abandonados, ou mesmo destruídos, sendo substituídos por uma mesa que, doravante, permitiu ao padre celebrar a liturgia voltado especialmente para o Homem, e não mais para Deus.
Sobre essa introdução do antropocentrismo luterano na Missa, que colocou o homem no centro da liturgia reformada, é fundamental demonstrar que não se tratou de uma mudança alheia à reforma litúrgica. Foi dentro da legalidade pastoral que o luteranismo conseguiu invadir a Missa católica. Voltando as costas para dois mil anos de tradição, a reforma inovadora de Paulo VI satisfez, na liturgia católica, o desejo revolucionário do herege Martinho Lutero.
A mudança foi implantada estrategicamente. Exatamente como havia preconizado o patriarca do protestantismo:
“O ofício divino foi essencialmente alterado, mas as suspeitas foram evitadas ao máximo pela retenção da forma externa, de modo que as pessoas comuns, como dizia Lutero, ‘nunca tomariam consciência disso’. Era para ser feito ‘sem escândalo’” (Hartmann Grisar. Martin Luther. His life & work, The Newman Press, 1960, p. 221).
Assim agiu o pelotão do movimento litúrgico!
Conforme expõe Michael Davies, duas etapas marcaram a legalização da posição protestante na Missa Nova. Primeiramente, uma “despretensiosa” recomendação:
“Praestat ut altare maius exstruatur a pariete seiunctum, ut facile circumiri et in eo celebratio versus populum peragi possit; in sacra autem aede eum occupet locum, ut revera centrum sit quo totius congregationis fidelium attentio sponte convertatur” (Sacra Congretatio Rituum. Instructio Ad Exsecutionem Constitutionis de Sacra Litugia Recte Ordinandam, Nº. 91)
[É melhor (praestat ut) que o altar-mor seja construído separado da parede, para permitir que se caminhe ao redor dele (peragi possit) e se celebre de frente para o povo].
AQUI NÃO ENTENDI. É O MICHEL DAVIES QUE CITA ESTE DOCUMENTO?
Da simples recomendação – simpática ao protestantismo – veio a imposição da posição luterana, que triunfou, ecumenicamente, na Missa Nova de Paulo VI:
“Seja construído [o altar] afastado da parede, de modo a permitir andar em volta dele e celebrar a Missa de frente para o povo” (Instrução Geral para o Missal Romano, N. 262).
O que a princípio era apenas uma sugestão (é melhor), tornou-se uma obrigação (que seja construído). Esse foi o impulso legal que suplantou a posição tradicional (teocêntrica) e inaugurou, em todas as direções, a nova posição protestante (antropocêntrica). A reforma litúrgica, fruto do Vaticano II, protestantizou o altar de Deus, sob as bênçãos de Paulo VI.
Contra esse fato histórico irrefragável, protestará o clube continuísta, rasgando as vestes, tal qual um Caifás tupiniquim: “mentira de rad-trad”. Dirão, elasticamente, que a posição protestante de frente para a assembleia, tem base na liturgia primitiva da Igreja!
Afinal, a posição do sacerdote de frente para o povo é luterana ou tradicional? Para responder essa questão, recorreremos a um dos maiores especialistas em liturgia, o Monsenhor Klaus Gamber, na época, Diretor-Fundador do Instituto Litúrgico de Ratisbona. Felizmente, esse perito em liturgia nos deixou uma obra exatamente sobre esse assunto, objeto da nossa dissertação.
Com sua exímia erudição, Klaus Gamber desmantelou a ideia de que a posição de frente para a assembleia tem raízes tradicionais. Ao contrário, ele provou, com profunda investigação, que essa posição do sacerdote – triunfante na Missa Nova – é de origem protestante! Foi Lutero que, em oposição a Missa Católica, inaugurou o antropocentrismo no culto protestante, virando as costas para Deus. A citação, a seguir, é do especialista Klaus Gamber:
“No transcurso desses últimos vinte anos, operou-se uma mudança em nossa concepção de sacrifício. Pessoalmente, creio que a introdução de altares de frente para o povo e a celebração voltada para este é muito mais grave e causador de problemas para a evolução futura que o novo Missal. Porque na base desta nova colocação do sacerdote em relação ao altar – e sem dúvida alguma trata-se de uma inovação e não de um retorno a um costume da Igreja primitiva – há uma nova concepção da Missa, que faz dela uma ‘comunidade do banquete eucarístico’. Tudo o que tinha primazia até agora, a veneração cultual e a adoração a Deus, assim como o caráter sacrifical da celebração, considerada como representação mística e atualização da morte e ressurreição do Senhor, passa a um segundo plano” (Monsenhor Klaus Gamber. Voltados para o Senhor. Versão Digitalizada, 2008, p. 6).
Nas palavras do Gamber, a posição versus populum – triunfante na Missa Nova – é uma inovação luterana. Para o respeitado especialista em liturgia, essa orientação do sacerdote exprime uma nova concepção de Missa que, a partir da reforma litúrgica de Paulo VI, passou a ressaltar um banquete comunitário, colocando, em segundo plano, o caráter sacrifical da celebração.
Acusação gravíssima do Gamber!
O que acha, padre José Eduardo?
Seria essa autoridade, tão reverenciada pelos Cardeais, um herege excomungado pelo Concílio de Trento?
Gamber está dizendo, com toda a sua autoridade, que a Missa do Vaticano II teve uma orientação protestante! Por isso, seguindo a reforma de Lutero, a liturgia de Bugnini e Paulo VI abandonou a posição tradicional, colocando os padres ordinariamente de frente para o Homem.
E antes que levante das ruinas do instagram um paladino continuísta para nos apedrejar – em nome do ecumenismo –, adiantamos que é o próprio Gamber que afirmou ser a posição versus populum de origem protestante:
“A idéia de um face a face entre o sacerdote e a assembléia na Missa remonta a Martinho Lutero que fazia notar no seu opúsculo Deutsche Messe und Ordnung des Gottesdienstes (A Missa alemã e a ordem do culto divino) de 1526, no começo do capítulo ‘O Domingo para os leigos’: “Conservaremos os paramentos sacerdotais, o altar e as velas até que se acabem ou até que achemos conveniente mudá-los. Todavia, deixaremos que outros que queiram fazer diferente o façam. Porém, na verdadeira missa, entre verdadeiros cristãos, será necessário que o altar não fique como está e que o sacerdote se volte sempre para o povo, como sem dúvida fez Cristo durante a ceia. Isto, porém, pode esperar” (Monsenhor Klaus Gamber. Voltados para o Senhor. Versão Digitalizada, 2008, p. 13).
Portanto, a nova posição do sacerdote que entrou legalmente na Missa Nova, significou o triunfo do luteranismo na liturgia do Vaticano II. É mais uma, dentre muitas provas, de que a reforma de Bugnini e Paulo VI tinha a intenção de aproximar a Missa da Ceia Protestante. É o que explica a satisfação dos protestantes com a nova celebração que eles ajudaram a elaborar!
Essa posição luterana na Missa Nova, aprovada por Paulo VI, além de atenuar o caráter sacrifical da Missa – com bem observou Klaus Gamber – transforma o celebrante em um ator ou vendedor, que precisa agradar a sua freguesia:
“Colocando-se atrás do altar, o olhar voltado para o povo, o sacerdote se converte, do ponto de vista sociológico, num ator, que depende totalmente de seu público e num comerciante que tem algo a vender. Em seu livro já citado, Das Konzil der Buchhalter, Alfred Lorenzer evoca ainda outros pontos de vista, particularmente de ordem estética: “O microfone não só revela cada respiração, cada ruído inadvertido, mas faz com que a cena se pareça com os programas de culinária da televisão...” (Monsenhor Klaus Gamber. Voltados para o Senhor. Versão Digitalizada, 2008, p. 27).
Isso explicaria os inúmeros abusos, por exemplo, as Missas carnavalescas da Renovação Carismática, onde os padres querem sempre improvisar, como se fossem malabaristas ou atores comediantes!
O Padre José Eduardo, que apoia a Renovação Carismática, bem conhece os delirantes cultos desse movimento protestante-pentecostal.
Mas, qual a solução proposta por Gamber para acabar com a protestantização da Missa Nova, com a sua deprimente mesa luterana? Ouçamos o especialista:
“Somente a eliminação da “mesa da refeição” e o retorno do “altar mor” na celebração poderão nos levar a mudanças na concepção de Missa e de Eucaristia, ou seja, à Missa entendida como ato de adoração e veneração a Deus, como ato de ação de graças por seus benefícios, por nossa salvação e nossa vocação ao Reino dos Céus, e como representação mística do sacrifício da cruz do Senhor. (Monsenhor Klaus Gamber. Voltados para o Senhor. Versão Digitalizada, 2008, p. 28).
Klaus Gamber acusa a Missa Nova, com a sua posição protestante, de mudar a concepção de Missa enquanto ato de Adoração a Deus e sacrifício da Cruz!
Acusação gravíssima, não acha padre José Eduardo?
Seria Gamber um herege excomungado pelo Concílio de Trento?
Não é o que pensavam certas autoridades da Igreja!
Por exemplo, o Cardeal Joseph Raztinger (Papa Bento XVI), que PREFACIOU esse Livro agressivo do Gamber contra a Missa Nova!
Quer a prova, padre José Eduardo?
Reproduzo com satisfação o prefácio do livro do Gamber:
“Depois de nos terem dado uma edição francesa de “Die reform der Rómischen Liturgie”, os monges de Barroux publicam agora em francês uma segunda obra DO GRANDE liturgista Klaus Gamber, “Zum Herrn hin”, sobre a orientação da Igreja e do Altar. Os argumentos históricos abordados pelo autor, se fundamentam num profundo estudo das fontes, que ele mesmo realizou. Concordam com os resultados de grandes sábios como F. J. Dólger, J. Braun, J. A. Jungmann, Erik Peterson, Cyrille Vogel, o Revmo. Pe. Bouyer, apenas para citar alguns nomes eminentes. Porém o que dá importância a este livro é sobretudo o substrato teológico, posto em dia por esses sábios investigadores. A orientação da oração comum a sacerdotes e fiéis (cuja forma simbólica era geralmente em direção ao leste/oriente, quer dizer, ao sol que se eleva), era concebida como um olhar lançado ao Senhor, ao verdadeiro sol. Há na liturgia uma antecipação de seu regresso: sacerdotes e fiéis vão ao seu encontro. Esta orientação da oração expressa no caráter TEOCÊNTRICO da liturgia obedece à exortação: ‘Voltemo-nos para o Senhor’. Esta monição, esta chamada, dirige-se a todos nós, e mostra, indo além de seu aspecto litúrgico, como faz falta que toda a Igreja viva e atue para corresponder à mensagem do Senhor” (Joseph Raztinger. Prefácio da obra de Monsenhor Klaus Gamber. Voltados para o Senhor. Versão Digitalizada, 2008, p. 4).
Sem ressalvas, um importante Cardeal da Igreja elogiou a obra do Gamber!
Contra a Missa Nova com sua mesa Luterana!
Contra sua posição antropocêntrica protestante!
Como pode isso, padre José Eduardo?
O Cardeal Joseph Ratzinger (Bento XVI) era um herege excomungado?
Ele acusou explicitamente a Missa Nova de antropocêntrica, isto é, de tirar Deus do centro e colocar o Homem!
Ora, essa foi precisamente a direção do Vaticano II, conforme garantiu o Papa Paulo VI:
“Tudo isto e tudo o mais que poderíamos ainda dizer acerca do Concílio, terá porventura desviado a Igreja em Concílio para a cultura actual que toda é antropocêntrica? Desviado, não; voltado, sim”
E que de fato Paulo VI colocou o homem no lugar de Deus, afirmou com entusiasmo, nesse mesmo discurso:
“Vós, humanistas do nosso tempo, que negais as verdades transcendentes, dai ao Concílio ao menos este louvor e reconhecei este nosso humanismo novo: também nós — e nós mais do que ninguém somos cultores do homem”
E agora, padre José Eduardo?
Seria Paulo VI mais uma vez um herege excomungado?
O sr. ainda acredita, contra toda prova, que a Missa Nova não é protestantizante?
Klaus Gamber diz que sim!
Joseph Raztinger, concorda!
O Cardeal Decourtray, chega a dizer que a Missa Nova carece do sentido Cristão:
“Estamos de tal maneira voltados para a assembléia, que temos esquecido com frequência de nos voltarmos conjuntamente, povo e ministros, para Deus. Agora, sem esta orientação essencial, a celebração carece de todo sentido cristão” (Monsenhor Klaus Gamber. Voltados para o Senhor. Versão Digitalizada, 2008, p. 32).
Gamber era muito admirado, padre José Eduardo. Suas obras tinham o aval de grandes autoridades da Igreja. Ele não foi censurado como herege excomungado, mesmo sendo violentamente contra a Missa Nova.
Para mostrar o peso dos escritos do Gamber, e que esta elogiada autoridade da Igreja atacou diretamente a Missa Nova do Vaticano II, reproduzo trechos de sua obra “A Reforma da Liturgia Romana”.
Lembrando, Klaus Gamber não era Lefebvrista.
A primeira afirmação desse notório especialista em liturgia, endossa a posição tradicionalista, que afirma ter ocorrido uma ruptura entre a Missa Nova e a Missa Tradicional:
“A ruptura com a tradição está consumada: pela introdução da nova forma de celebração da missa e os novos livros litúrgicos” (Monsenhor Klaus Gamber. A Reforma da Liturgia Romana. Versão Digitalizada. 2009, p. 13).
Tremendo, não acha padre José Eduardo?
Essa é só a pontinha de um imenso Iceberg.
A segunda afirmação é ainda mais impressionante!
Gamber praticamente acusa a Missa Nova de estar produzindo uma apostasia na Igreja:
“A reforma litúrgica, saudada por muitos sacerdotes e leigos com muito idealismo e grandes esperanças, tem se mostrado, cada ano que passa, uma desolação litúrgica de proporções inconcebíveis. Em lugar da esperada renovação da Igreja e da vida eclesiástica, estamos assistindo a um desmantelamento dos valores da fé e da devoção, que nos tinham sido transmitidos e em lugar de uma renovação fecunda da liturgia, contemplamos uma destruição da mesma, que se tinha desenvolvido organicamente no transcurso dos séculos” (Monsenhor Klaus Gamber. A Reforma da Liturgia Romana. Versão Digitalizada. 2009, p. 14).
Afirmações tremendas!
Devem causar arrepios nos fervorosos continuístas!
A próxima afirmação do Gamber é igualmente agressiva contra a Missa de Paulo VI:
“Nós, que tínhamos assistido com espanto a esta resolução, contemplamos agora aos nossos pés as ruínas, não da Missa Tridentina, mas da antiga e tradicional Missa Romana, que foi se aperfeiçoando através do curso dos séculos até alcançar sua maturidade. Não era perfeita a ponto de não ser ulteriormente mais aperfeiçoada, mas para adaptá-la ao homem de hoje não havia necessidade de substituí-la: bastavam alguns pequeníssimos retoques, deixando a salvo e imutável todo o resto. Mas ao contrário, quiseram suprimi-la e substituí-la com uma liturgia nova, preparada com precipitação e, diremos, artificialmente: com o Ritus Modernus. Ó, como se vê aparecer de modo sempre mais claro e alarmante o oculto fundo teológico desta reforma! Sim, era fácil obter uma mais ativa participação dos fiéis nos santos mistérios, segundo as disposições conciliares, sem necessidade de transformar o rito tradicional. Porém a meta dos reformadores não era obter a mencionada maior participação ativa dos fiéis, mas fabricar um rito que interpretasse sua nova teologia...” (Monsenhor Klaus Gamber. A Reforma da Liturgia Romana. Versão Digitalizada. 2009, p. 19).
Gravíssimo, padre José Eduardo!
Gamber é convicto!
Em sua concepção litúrgica, a Missa Nova é uma fabricação que tem base em uma nova teologia modernista, oposta a Fé tradicional.
E para o horror dos continuístas, Gamber afirmar que, para não ser destruída a Fé católica pelos danos da Missa Nova, é preciso conservar o Rito Tradicional:
“Conservar o Ritus Romanus não é uma questão de estética: é, para nossa Santa Fé, questão de vida ou morte” (Monsenhor Klaus Gamber. A Reforma da Liturgia Romana. Versão Digitalizada. 2009, p. 19).
Portanto, padre José Eduardo, Viva Dom Lefebvre e Dom Mayer, os heróis da Fé que preservaram a Missa de Sempre!!
Por fim, ainda que afirmação do Gamber possa chocar, é preciso expor a sua agressiva conclusão contra a Missa de Bugnini e Paulo VI:
“Onde estão os responsáveis da Igreja que nos possam mostrar o bom caminho? Onde estão os bispos que tenham o valor de fazer desaparecer este tumor canceroso, que é a teologia modernista, implantada no tecido da celebração dos santos mistérios, antes que se prolifere mais e mais?” (Monsenhor Klaus Gamber. A Reforma da Liturgia Romana. Versão Digitalizada. 2009, p. 43).
Sem titubear, Gamber chama a Missa Nova de Câncer Modernista!
E para atormentar ainda mais os continuístas, lembramos que os escritos de Gamber foram endossados pelo então Cardeal Ratzinger:
“Gamber, com a vigilância de um autêntico vidente e com a intrepidez de uma verdadeira testemunha, se opôs a esta falsificação e nos ensinou incansavelmente a plenitude viva de uma verdadeira liturgia [...] A morte deste homem e sacerdote eminente deveria nos estimular; sua obra poderia nos ajudar a tornar um novo impulso” (Monsenhor Klaus Gamber. A Reforma da Liturgia Romana. Versão Digitalizada. 2009, p. 8-9).
Insisto na pergunta: todos os Cardeais que aprovaram as obras “heréticas” do Gamber estariam condenados e excomungados pelo Concílio de Trento?
Quantos excomungados na sua tolerante lista ecumênica, padre José Eduardo!
Espero e rezo para que o Sr., padre José Eduardo, se liberte dessa contradição, e passe a enxergar as verdadeiras causas da Crise na Igreja!
Rogando sua benção, despeço-me,
In Corde Maria Regina
Eder Moreira
Para citar este texto:
"O triunfo do antropocentrismo luterano na Missa Nova: mais uma resposta ao Revmo. Padre José Eduardo"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/bra/veritas/igreja/antropocentrismoluterano/
Online, 22/08/2025 às 18:07:32h