Crônicas

Reações olavéticas e sentimentalóides à nossa Correção Fraterna dos erros do Padre Paulo Ricardo
Eder Moreira

 “Ó irmãos, tome cuidado não só de absterem-se de toda linguagem obscena, mas evitem, como se fosse praga, aqueles que falam imodestamente” (Santo Afonso Maria de Ligório, Doutor da Igreja, Séc. XVIII).

 

 

Imediatamente após a publicação da nossa Correção Fraterna, direcionada ao Padre Paulo Ricardo – legítimo sacerdote da Igreja de Cristo – uma manada de revoltados, que sequer leram o artigo e seus fundamentos, despejaram, no estreito beco do Instagram, as mais desvairadas impugnações, contrariando, por puro preconceito, verdades básicas da doutrina e da moral do catolicismo. E foi prevendo essa reação desiquilibrada, de pessoas que não compreendem mais o sentido sobrenatural da Caridade, mas vivem apegadas romanticamente a certos gurus e líderes conservadores, que apresentamos, incialmente, o ensino de São Tomás de Aquino sobre o dever dos súditos corrigirem, mesmo publicamente, os prelados que, de algum modo, se desviam da verdadeira Fé.

 

No estilo protestante, que pretende impor a própria opinião contra o Magistério Infalível da Igreja, olavétes e sentimentalóides pretenderam, desesperadamente, contestar a veracidade das declarações do Padre Paulo Ricardo, como se a Montfort estivesse fomentando uma calúnia ou fake news, e assim denegrindo a imagem católica do Reverendo Sacerdote. Os piedosos combatentes de Instagram, paladinos da honestidade e do amor ao próximo, tentaram negar a escandalosa defesa imoral do Padre Paulo. No desespero desafortunado, pretenderam colocar a Montfort na injusta condição de caluniadora irresponsável.

 

 Os açucarados sentimentalistas, acompanhados da liberal tropa dos palavrões, tão ignorantes quanto o finado mentor das ideias desgovernadas, bradaram, em tom de megafone, que o Padre jamais disse palavrões, e que ele apenas indicou Olavo como guia em assuntos filosóficos. Esses apóstolos de Instagram, que transformam criaturas em bezerros de ouro, mal conseguem assimilar um simples artigo, feito para expressar, não a opinião de uma associação de leigos, mas a puríssima doutrina dos Santos e Doutores da Igreja. Diante disso, ao acessar os virulentos comentários, tivemos a impressão de estarmos adentrando numa sala de manicômio virtual, cujos integrantes só sabem espernear e rosnar, sem nada dizer racionalmente.

 

Nesse histerismo coletivo, de enrolavos, remendos e xingamentos, protestou uma raivosa fiel olavéte, no mesmo estilo desiquilibrado do finado Guru: “Seus Hereges”. Em defesa do indefensável, nos sentenciou, olaveticamente, pelo crime de Heresia. Logo uma ovelhinha discípula de um heresiarca! Que alívio não sermos estimados por uma discípula de um líder de heresias. Preocupante seria se fôssemos elogiados por uma seguidora de lobo modernista, cujos erros são condenados pela Igreja de Cristo.

 

Passaríamos horas compilando o maldito legado do mestre astrológico. Entretanto, não é este o escopo do presente artigo. Para este fim, estamos confeccionando uma outra dissertação, que será a demolição definitiva da fachada católica do professor de horóscopo.

 

É curioso como o método olavético tem um comportamento análogo ao dos comunistas, que eles tanto dizem fazer oposição. Quando ferimos o seu pitoresco ídolo de barro, com argumentos e citações, reagem como autênticos guerrilheiros, lançando a Montfort no paredón de fuzilamento, sem provas, sem argumentos! O grito e o palavrão é a munição do sinédrio conservador!

 

Enquanto a oposição da Montfort contra Olavo de Carvalho tem toda uma fundamentação, consignada – principalmente – nos trabalhos do professor Orlando Fedeli e Fernando Schlithler, bem como nas videoaulas do professor Alberto Zucchi, a banda desafinada dos olavétis não faz mais que relinchar nos corredores do Instagram. Isso porque são alunos de um grande “filósofo” que raramente tem Razão.

 

Toda essa celeuma de vespas, ferozes e descontroladas, se deu porque decidimos corrigir o sacerdote acerca do pecado dos palavrões e da má “filosofia” do Olavo. Por tão somente repetir o ensino da Igreja, recebemos uma avalanche de impropérios. Ora, se nossa crítica está alicerçada na Teologia e na Moral da Igreja, deveria ser esta [a Igreja], e não a Montfort, o alvo dos ataques da aliança irracional-sentimentalóide.

 

Apresentamos o ensino do Papa São Pio X, que o Padre Paulo não respeitou, abençoando e incentivando a violação do sexto mandamento da Lei de Deus. Citamos os ensinamentos de Santo Afonso Maria de Ligório e de São Francisco de Sales, bem como o Sermão do Padre Daniel Pinheiro (IBP), fartamente fundamentado na doutrina dos Padres da Igreja. Colocamos ainda a doutrina de Santo Tomás de Aquino, sobre o dever de corrigir, mesmo publicamente, um prelado que ensina algo contrário a Fé e a Moral da Santa Religião. Por fim, recomendamos as refutações disponíveis no site Montfort, sobre as heresias do Olavo de Carvalho, que ele, e tampouco seus alunos fanatizados, tiveram competência para questionar, racionalmente.    

 

O que fez a cavalaria sentimentalóide e a infantaria enrolavética? Com latidos e grunhidos, atacaram a Montfort, mera repetidora do ensino da Igreja. Ora, ao nos insultar, chamando-nos de “Hereges”, “ratos de laboratório”, “desocupados”, “causadores de divisão”, ofenderam não os leigos de uma Associação Cultural sem qualquer importância, mas a própria Igreja, pois, o que ensinamos não é mera opinião ou livre interpretação. Nossa crítica ao Padre Paulo está devidamente alicerçada na doutrina de Santo Tomás, no ensino dos Papas, na pregação dos Santos, e no Catecismo da Igreja. Ao denunciar Olavo, seguimos a imutável Revelação de Deus. Logo, atacar o “nosso” modo de proceder, fundamentado na Verdade Católica, é reprovar e insultar a própria Instituição Divina de Jesus Cristo, da qual tentamos ser um tênue reflexo, ainda que indignamente.

 

Tenham coerência, olavétes! Confessem, de uma vez por todas, o desprezo que vocês possuem pela Religião Católica.  Ao menos tenham a coragem que não tinha o finado modernista, que revelava seu ódio a Igreja principalmente nas reuniões subterrâneas, em seu tabernáculo de formação esotérica.

 

Não fiquem na moita como um certo São Moita!

 

Não escondam o ódio que vocês têm da Religião! Não usem a Montfort para esconder o espírito anticatólico que vocês herdaram do Herege de Carvalho:

 

“Eu vou contar um negócio para vocês: eu odeio religião, se tá entendendo. Isso aí e tudo frescura, isso tudo é (...) Quem decide as coisas é Nosso Senhor Jesus Cristo, se tá entendendo. É com ele o negócio. Não é religião, não é a Igreja. Tudo isso aí são coisas que são, vamos dizer, que criadas. Que são ambíguas. Religião leva você pro céu como leva você pro Inferno. Agora Jesus Cristo jamais leva você pro Inferno, se você for atrás dele. Então é isso aí que tem que falar. Ó, aqui eu tô falando uma coisa verdadeira, que vem da experiência real humana. E tu vem com esses formalismos idiota. Se vem com esses símbolos já, vamos dizer, convencionais, que só serve para alienar as pessoas” (Olavo de Carvalho e sua Seita de Neoconservadores).

 

Essa postura do chefe sectário lembrava muito a duplicidade dos fariseus, que somente para alguns eleitos, revelavam a verdadeira tradição ou conhecimento [Gnosis].   

 

E não venham os pupilos do ídolo perenialista dizer que essas declarações não correspondiam mais ao pensamento do Olavo. Que ele, caindo do cavalo, piedosamente se converteu, fazendo uma – INEXISTENTE – retratação em prol da santa Ortodoxia. Olavo não renunciou a heresia perenialista. No artigo nas “Garras da Esfinge”, insistiu na doutrina da “Unidade Transcendental das Religiões”:

 

“Que as tradições materialmente diferentes convergem na direção de um mesmo conjunto de princípios metafísicos É ALGO QUE NÃO SE PODE MAIS COLOCAR SERIAMENTE EM DÚVIDA. A tese da Unidade Transcendente das Religiões [PERENIALISMO] É VITORIOSA SOB TODOS OS ASPECTOS... TODAS AS RELIGIÕES REMETEM A UM ATRADIÇÃO PRIMORDIAL” (Olavo de Carvalho. Nas Garras da Esfinge, 2016).

 

A convicção perenialista do Olavo prosseguiu, vigorosamente. É o que demonstraremos num próximo artigo já em produção!

 

A sonhada conversão do Olavo só ficou na imaginação olavética! Não houve uma retratação pública, nem mesmo uma condenação explícita da heresia perenialista. Ele seguiu no mesmo pensamento, imutavelmente!

 

Em abono de sua vergonhosa “benção dos palavrões”, Padre Paulo Ricardo assegurou aos seus alunos que Olavo aproxima as pessoas da Igreja. Contra isso, dissemos que Nosso Senhor assegurou que uma árvore péssima não pode produzir os bons frutos da Fé e da Caridade. Sendo assim, seguindo o perenialismo do Olavo, sua gnose tradicionalista, seus graves erros contra a Fé, sua conduta lamacenta ou sua excomungada astrologia, impossível alguém aproximar-se do catolicismo. Ora, nos preciosos comentários olavéticos – frutos da Philosophia Perennis – vimos exatamente o contrário, isto é, um afastamento da moral e da doutrina católica. São reações que beiram a idolatria, a heresia e até o cisma, por uma notória e obstinada recusa de obediência ao Magistério infalível da Igreja.

 

Nem foi preciso ir à colheita dos “bons frutos” do Olavo pelo “paraíso” da Internet. Eles vieram desesperadamente até nosso Instagram, demonstrando a estranha proximidade com a Fé e a Moral da Igreja, que eles adquiriram, fielmente, do Guru Modernista.

   

Na lavoura dos Perennis Enrolavos, infectados pela praga do liberalismo e do modernismo, brotaram os mais exóticos pupilos, dispostos a defender devotamente o líder sectário, até mesmo contra a Igreja, os Papas e os Santos.

 

É muita devoção ao baal da Seita Conservadora.

 

Em defesa da imoralidade e do ídolo em putrefação, surgiu, dos escombros virtuais, um valente discípulo, que arrota palavrões no palco do Instagram e vai, sob os aplausos e curtidas de um professor – que corrige textos, mas não corrige a postura – comungar Cristo na Missa Tridentina. Assim são os piedosos olavétes, levam a religião tão a sério quanto uma partida de futebol.

 

Houve quem, contraditoriamente, questionasse nosso artigo, dizendo haver, no cenário mundial e da Igreja, coisas mais importantes a serem criticadas. A falta de lógica parece ser uma deficiência crônica no discurso dos olavétes. Ora, se a Montfort erra ao fazer uma correção fraterna ao Padre Paulo Ricardo, perdendo tempo com questões de menor importância, por que os coerentes inquisidores de Instagram resolveram perder o precioso tempo criticando a Montfort, que não tem qualquer importância no cenário mundial e tampouco na Igreja? Se não se deve criticar o que é de menor importância, sobretudo quando existem problemas maiores, atiraram no próprio pé os míopes críticos de uma mera Associação Cultural sem qualquer relevância.

 

Assim são os coerentes alunos do “filósofo”, tão preocupados com os graves problemas mundiais, mas diariamente antenados nas publicações do site Montfort.

 

Será que os brotinhos da árvore perenialista também teriam coragem de dizer que São Francisco de Sales e Santo Afonso Maria de Ligório – DOUTOR DA IGREJA - também erraram ao perder tempo criticando os irrelevantes palavrões? Na sapiencial visão olavética, tão precisa quanto uma mira descalibrada, certamente havia questões mais importantes nos tempos desses dois grandes Santos da Igreja.

 

Para nossa surpresa – se é que ainda dá para se surpreender com os bestiais olavismos – não tardou subir, no picadeiro do Instagram, os grandes moralistas de internet, que posando de Guias Espirituais, alegaram ser as palavras imodestas meros pecados veniais, como se os delitos de menor gravidade não devessem sem combatidos, juntamente com as faltas gravíssimas. Ora, ainda que sejam pecados leves, mesmo assim não devem ser chamados publicamente de “benditos” por um sacerdote da Igreja, pois não deixam de ser pecados que desagradam a Deus. Ademais, devem também ser combatidos porque podem não apenas viciar o pecador reincidente, mas também levar a faltas de maior gravidade.  

 

Como não confiamos no “Catecismo” dos olavétes, que quase nunca tem respaldo no Magistério da Igreja, veremos na pregação de Santo Afonso – DORTOR DA IGREJA – a confiável consideração sobre as palavras imodestas:

 

“A infelicidade é, que essas bocas do inferno, que frequentemente expelem palavras imodestas, as consideram frivolidades, e não se importam em confessá-las; e quando repreendidas por elas, respondem: eu digo essas palavras de brincadeira, e sem malícia. De brincadeira! Infeliz, essa brincadeira faz o diabo rir, e o fará chorar por toda a eternidade no inferno. Em primeiro lugar, é inútil dizer que você diz estas palavras sem malícia, porque quando você usa tais expressões, é muito difícil para você se abster dos atos contra a pureza. De acordo com São Jerônimo, ‘Aquele que se deleita em palavras, não está longe dos atos’. Ainda, palavras imodestas, faladas na frente de pessoas do sexo diferente, são sempre acompanhadas com complacência pecaminosa. E não é o escândalo que você faz aos outros criminoso? Solte uma só palavra obscena, e levará ao pecado todos aqueles que o ouvem. Tal é doutrina de São Bernardo. ‘Uma pessoa fala, e ele fala somente uma palavra; mas mata a alma de uma multidão de ouvintes’. Menor pecado seria, se por um disparo de um bacamarte, você conseguisse matar muitas pessoas, porque falando obscenidades, você mata a alma delas” (Sermon XL. Eleventh Sunday  after Pentecost: On the vice of speaking immodestly in Sermons. All The Sundays In The Year. London: 1 PaterNoster Row, 1882, p. 300-301).

 

Santo Afonso não nos parece tratar os palavrões como pecados frívolos, que devem ser desprezados diante de assuntos mais importantes. E para frisar a gravidade das palavras obscenas, que os filhotes olavétes ignoram desgraçadamente, o Bispo faz o seguinte relato em seu Sermão:

 

“Henry Gragerman relata que um desses conversadores obscenos, morreu de repente e sem arrependimento, e que ele foi visto depois no inferno, dilacerando sua língua em pedaços, e quando ela era restaurada, ele começava novamente a dilacerá-la” (Sermon XL. Eleventh Sunday  after Pentecost: On the vice of speaking immodestly in Sermons. All The Sundays In The Year. London: 1 PaterNoster Row, 1882, p. 303).

 

Por fim, contra aqueles que ficam de boca fechadinha diante da imoralidade dos palavrões, o Santo Doutor faz uma pertinente advertência:

 

 “Se digo ao malévolo que ele vai morrer, e tu não o prevines e não lhe falas para pô-lo de sobreaviso devido ao seu péssimo proceder, de modo que ele possa viver, ele há de perecer por causa de seu delito, mas é a ti que pedirei conta do seu sangue.” (Sermon XL. Eleventh Sunday  after Pentecost: On the vice of speaking immodestly in Sermons. All The Sundays In The Year. London: 1 PaterNoster Row, 1882, p 301).

 

Imagina o que diria Santo Afonso contra o Padre Paulo Ricardo que, publicamente, declarou benditos os palavrões do Olavo de Carvalho? Os olavétes e o Guru da Virgínia certamente seriam fulminados como perversas “bocas do inferno”.

 

Mas, quem é esse Santo, Doutor da Igreja, para os olavétes e sentimentalóides, senão alguém que, ignorando os problemas mais sérios, perdeu tempo com a bobagem irrelevante dos palavrões? 

Pelo exposto, nota-se, uma vez mais, como Olavo e seus imitadores estão bem distantes da Igreja Católica. E ainda temos que ouvir – contra a realidade – o Padre Paulo dizer que o herege modernista aproxima as pessoas da Santa Religião...

Mas os olavétes protestam!

 

Esperneiam como lagartixas revoltadas!

           

Não admitem qualquer crítica ao Ídolo conservador!

 

E para provar a catolicidade do líder esotérico, pescam recortes de vídeos onde o finado parece não contradizer a Fé da Igreja. Basta um videozinho do Guru dizendo alguma verdade, ainda que mutilada, para a turminha de devotos online ovacionar o “mestre” com curtidas benevolentes, reverenciando a falecida serpente que, astutamente, dizia meias verdades mescladas com porções de mentiras. A propósito dessa duplicidade nas palavras, adverte a Escritura Sagrada: “Todo pecador se dá a conhecer pela duplicidade de sua língua” (Eccli. V, 11). ”Maldito o homem de coração duplo, cujos lábios são criminosos, e cujas mãos fazem o mal, e do pecador que anda sobre a terra por dois caminhos” (Eccli. II, 14).

 

Que até os piores hereges podem dizer alguma verdade, é algo compreensível. Não existe mentira absoluta. Até o diabo “diz” alguma verdade para escamotear suas mentiras e assim enganar mais facilmente.

 

Mas o que ensinam os Papas que os filho do Olavo se recusam a obedecer? Que basta algumas verdades para ser um autêntico católico? Ora, a artimanha dos hereges – na história da igreja – sempre foi disfarçar suas mentiras ensinando, concomitantemente, uma porção de verdades. Misturar luz e trevas para melhor camuflar o veneno mortífero da heresia! Entre um lobo despido, como o Leonardo Boff, que diz muitas mentiras descaradamente, e um conservador que, sob a fachada de algumas verdades, esconde sutilezas venenosas, este, obviamente, é muito mais perigoso. Por isso Nosso Senhor preveniu: “Cuidado com os falsos profetas. Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas, mas por dentro são lobos devoradores” (São Mateus VII, 15).

 

Já no primeiro Século, Santo Inácio de Antioquia fez essa oportuna observação:

 

“Exorto-vos, pois – não eu, mas o amor de Jesus Cristo: Servi-vos tão somente de alimento cristão, abstende-vos de planta estranha, isto é, de heresia. Misturam Jesus Cristo a si próprios, fazendo passar-se por dignos de fé, como quem mistura droga mortífera juntamente com vinho e mel, bebida que o ignorante toma com gosto, mas gosto mau, pois é para a morte” (Epístola aos Tralianos, VI).

 

Também o Papa Leão XIII, em sua Encíclica Satis Cognitum:

 

“Nada poderia ser mais perigoso do que esses hereges que, conservando em tudo o mais a integridade da doutrina, por uma só palavra, como que por uma gota de veneno, corrompem a pureza e a simplicidade da fé que recebemos da tradição dominical, e depois apostólica” (Papa Leão XIII. Satis Cognitum, XVII).

 

Que de nada adianta dizer algumas verdades declarando, paralelamente, um punhado de erros doutrinários, assevera o mesmo Pontífice:

 

“Tal foi constantemente o costume da Igreja, apoiada pelo juízo unânime dos santos Padres, os quais sempre consideraram como excluído da comunhão católica e fora da Igreja quem quer que se separe o menos possível da doutrina ensinada pelo magistério autêntico” (Papa Leão XIII. Satis Cognitum, XVII).

 

Ignorando o ensino da Igreja, os filhotinhos rejubilam, euforicamente, com míseros pedacinhos de declarações, no intuito de provar – por insistente tautologia – a pseudo catolicidade da serpente esotérica. Acham que uma fatia de pregação ortodoxa suplanta todo o legado de heresias do finado astrólogo tupiniquim.  

 

Isso porque Olavo aproxima – com palavrões e mentiras – as pessoas da Igreja Católica.

 

No vendaval de comentários – frutos dos enrolavos – não faltou quem ousasse justificar os palavrões alegando um efeito terapêutico. Por essa até Olavo não esperava. Um fruto seu defendendo a terapia dos palavrões! Imagine! A terapia do pecado, que ofende a Deus e leva almas para ao Inferno! Pobre Santo Afonso que desconhecia o fim terapêutico das palavras imodestas!

 

Confundindo a Montfort com os famigerados Youtubers – caçadores de prestígio – fomos alertados sobre um provável prejuízo na quantidade de seguidores, após nossa correção fraterna direcionada ao Padre Paulo Ricardo.  

 

Nossa Associação, desde a sua fundação, nunca esteve e nunca estará preocupada com o número de curtidas ou seguidores. Preferimos a solidão com Cristo, do que a traição do silêncio! Entre as curtidas e o desprezo por amor a Verdade, preferimos as vaias dos inimigos de Deus! Preferimos o conselho de Santo Atanásio:

 

“Não sigais a multidão para fazer o mal, nem o juízo te acomode ao parecer do maior número, se com eles te desvias da verdade" (Antologia: A Verdade e o Número).

 

Para a conclusão de nossa resposta aos “preciosos” comentários, resta-nos dizer algo sobre o chororô sentimentalóide, que considerou injusta nossa correção fraterna ao Padre Paulo Ricardo. Infelizmente o romantismo tomou conta do coraçãozinho pós-conciliar. Criticar o erro de alguém, sobretudo de um Padre que ao menos parece ter boa vontade, tornou-se algo inadmissível. No espírito do Vaticano II, é preferível esquecer as diferenças, e buscar o que nos une, sentimentalmente!

  

Quando decidimos fazer a correção fraterna, colocamos previamente as razões do procedimento corretivo, sob a luz da Suma Teologia de Santo Tomás de Aquino. Mesmo assim, desprezando o alicerce da verdadeira Caridade, muitos seguidores do reverendo sacerdote, apegados a ele sentimentalmente, reagiram revoltados, usando apenas a própria opinião sentimental para condenar a Montfort.

 

Na esperança de vencer o sentimentalismo dos sentimentalóides – com a boa doutrina católica – reproduziremos o pensamento do Magno Doutor medieval.

 

Citando Santo Agostinho, ensinou a Sabedoria Angélica:

 

“Não compadeceis somente de vós mesmos, mas também daquele que corre maior perigo quanto mais alto o posto que ocupa. Pois a correção fraterna é obra de misericórdia. Logo, também os superiores devem ser corrigidos” (Parte II-II, Q. XXXIII, a. IV).

 

Nessa mesma Questão sobre a Correção Fraterna, ensinou o Aquinate que, em se tratando de erro e escândalo público – perigos para a fé – ”...os súbitos devem advertir os prelados mesmo publicamente” (Parte II-II, Q. XXXIII, a. IV).

 

Estamos, portanto, de acordo com Santo Tomás!

 

Nossa correção fraterna foi então obra de misericórdia!

 

É Santo Tomás, Teologia da Igreja, o alicerce da Montfort!

 

Para os sentimentalóides – inebriados de romantismo – deveríamos silenciar, enquanto o Padre, publicamente, escandaliza os fieis com sua benção dos palavrões, e empurra suas ovelhas para as garras de um herege perenialista. 

 

Contra esse silêncio covarde e sentimentalóide, ensinou Santo Agostinho:

“Aquele que deixa de corrigir, tornar-se pior que aquele que pecou” (Parte II-II, Q XXXVIII, a. II).

 

A Montfort fez Caridade!

 

Diferente dos olavétes – que só sabem xingar e defender o pecado – e dos sentimentalóides que criticam – romanticamente – a verdadeira Caridade, agimos querendo apenas o bem sobrenatural do Padre Paulo Ricardo. No artigo em questão, almejamos a salvação do sacerdote que, caso venha a condenar os palavrões e a modernista “filosofia” do Olavo, fará um bem imenso aos católicos fanatizados pelo “mestre” modernista!

    

Quanto aos frutos do Olavo, basta o padre apreciar os comentários para enxergar o quanto esse Guru sectário aproxima as pessoas da Igreja. O que se vê, na realidade, é uma marcha em direção ao desprezo da Igreja e da Lei de Deus.

 

Não calaremos!

 

Por caridade combateremos!

 

Que ladrem os olavétes: “bocas do inferno”.

 

Que chorem os sentimetalóides!

 

A verdade será dita!

 

Montfort de pé!

 

Sempre a lutar!

 

Aplaudida ou vaiada!

 

Montfort sempre a cantar!

 

Pois como diz uma boa canção:

 

“Católicos Somos, fieis a Religião” (Orlando Fedeli)

 

 

In Corde Maria Regina

Eder Moreira

 

    Para citar este texto:
"Reações olavéticas e sentimentalóides à nossa Correção Fraterna dos erros do Padre Paulo Ricardo"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/bra/veritas/cronicas/coment-reacoes-olaveticas/
Online, 27/04/2024 às 12:46:45h