TFP

Reconhecimento dos Arautos pelo Vaticano
PERGUNTA
Nome:
Marcel
Enviada em:
01/01/2004
Local:
Campo Grande - MS,
Religião:
Católica
Idade:
26 anos
Escolaridade:
Superior em andamento

Caro Prof. Dr. Orlando,

Espero que o sr. responda uma dúvida que tenho há certo tempo. Ciente, por relato seu, de que os "Arautos do Evangelho" (e sua congênere "Associação Cultural Nossa Senhora de Fátima") se originaram de uma cisão da seita TFP (e, desta forma, sujeita aos mesmos vícios tefepistas do passado), quero saber como esta organização foi reconhecida pela Santa Sé como "Associação Internacional de Fiéis de Direito Pontifício". Teria o seu líder João Clá abjurado de tudo o que fizera no passado (para o Plínio e para si mesmo) enquanto membro da "Sempre Viva"? Caso contrário, como o Vaticano aceitou aprovar a instituição ao comando deste homem?

Para mim é perturbadora esta dúvida, principalmente porque boa parte dos padres de minha Arquidiocese (e muito mais ainda meu Pároco) têm deixado os Arautos atuarem sazonalmente entre seus fiéis.

Aguardo sua resposta o mais urgente possível.

[]s, Marcel
RESPOSTA
Muito prezado Marcel, salve Maria!

Que eu saiba, para serem reconhecidos pelo Vaticano, os tais arautos se comprometeram a não falar mais publicamente de Dr. Plínio e da TFP. Pelo menos foi isso que me contou um advogado que é amigo e freqüentador dessa entidade. Disse-me ele ainda que, por isso, só reservadamente os tais arautos continuam a praticar seu culto a Plínio.

Tudo isso parece ser verdade se se lembrar que a revista deles que se chamava, muito esdruxulamente, Dr. Plínio, ter desaparecido. Outro indício de que as informações dadas são verdadeiras é o fato de que, de repente, os tais arautos deixaram de carregar fotos de Plínio e da mãe dele que eles portavam no peito, fotos tão grandes que faziam eles parecerem oratórios ambulantes.

Também da biografia do maestro da banda dos arautos desapareceram 40 anos de vida, exatamente todo o tempo em que ele foi o discípulo preferido de PC dos Ohs.

In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli.