RCC

RCC e cisma
PERGUNTA
Nome:
Eliseu
Enviada em:
18/11/1999



Em primeiro lugar digo que vcs são únicos, nunca encontrei um site parecido com esse. Realmente isso me faz pensar.
Sei que dizer que "eu sou católico" não é para qualquer um, disso depende muitas coisas e traz muitos compromissos ...
Após ler vários textos e documentos deste site, me pergunto: ser católico é "bater palmas" e cantar gritando?
A RCC é um movimento apoiado pelo Papa, e agora chega o Pe. Marcelo e diz que vai renovar a Igreja, outros apostam que a Igreja não vai ser renovada e sim sofrerá outro cisma, minha dúvida então é: - até que ponto o Pe. Marcelo ajudou a Igreja, sendo tão misericordioso com os afastados, dando ... quem sabe dando comunhão ao Roberto Carlos (casado, divorciado, separado, juntado, largado, e agora unido a Igreja), "se ele pode outros também podem". Ou será que o Pe. Antonio Maria não pensa nisso. Será que esse cisma tão comentado e desejado por aqueles que detestam a Igreja Católica, virá com a renovação do Pe. Marcelo? Sei da proposta da Escola Paulo Apostolo de dobrar o número de carismáticos até o fim do século, será que a Igreja é maior que a Renovação? Como pode um movimento chamado até por PASTORAL quer ser maior que a própria Igreja?
E vcs acreditam que o Papa pode acabar com isso ou a RCC se tornou um legião tão grande,que agora não tem mais jeito?

Um grande Abraço
Eliseu

RESPOSTA


Muito prezado Eliseu,
Seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo.

Muito obrigado por seu incentivo. Graças a Deus não somos os únicos. Há, por aí, muitos bons católicos que se sentem isolados, e julgam até que a Igreja Católica está morrendo. Isso é impossível, porque Nosso Senhor nos prometeu que as portas do inferno não triunfariam sobre ela.
O grande perigo não vem do tal pobre Padre Marcelo Rossi, que, como o senhor bem lembra, dá a comunhão para um divorciado, amasiado, juntado, sem se incomodar com o seu pecado público.
O senhor também lembra bem que hoje há um grave perigo de cisma. Ainda ontem recebemos, via internet, uma entrevista do Cardeal Martini de Milão, um dos mais fortes candidatos ao papado, dizendo que, para o ecumenismo prosseguir, deve-se mudar o conceito do Papa como chefe único da Igreja. Criticado por um teólogo do Vaticano, o Cardeal Martini foi apoiado pelo Cardeal Etchegaray.
Como vê, o futuro parece ser negro... Mas Cristo nos prometeu: "Non praevalebunt...". Não prevalecerão os inimigos de Deus e de sua Igreja. A Fé nos garante a futura vitória estrondosa da Santa Igreja, apesar dos padres Marcelos, e dos Cardeais Martinis e Etchegarays!
Gostaríamos de ter um contato maior com o senhor, porque os que pensam do mesmo modo devem se unir.
Aguardando suas informações, despedimo-nos,

in Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli.