Defesa da Fé

A Montfort combate agora e combaterá sempre pela fé católica
PERGUNTA
Nome:
Wellington Barbosa Kwiatkoski
Enviada em:
28/11/2006
Local:
Americana - SP, Brasil
Religião:
Católica
Idade:
22 anos
Escolaridade:
Superior incompleto
Profissão:
Assistente Técnico

prof.,
Salve Maria!

O q dizer a respeito disto aqui ein?? http://www.fsspx-brasil.com.br/page%2007-c-IBP_depoe_armas.htm . Fiquei, de fato, impressionado ao ler! Gostaria de saber se o sr. tem algum comentário sobre isso...



  Ecclesia Dei... adflicta
  O IBP depõe as armas (2006-11-22)
 22 de novembro 2006
 
O 20 de novembro, o IBP organizava em Paris, a dois passos da igreja de São Nicolas, uma grande reunião ecumênica entre católicos de toda estirpe: jornalistas hiper modernistas, padres neo conservadores, membros do IBP, leigos... A despeito da proximidade da nossa igreja parisiense, nós não fomos, por razões obvias. Os organizadores do evento pretendiam ser “portadores de uma boa nova: a guerra de 1970 está terminada” e chamavam para encontrarmos, os católicos de todas “tendências” juntos,
 
umas “soluções teológicas capazes de acabar com as suficiências e preencher os déficits espirituais do mundo contemporâneo”. Um tipo de “união sagrada” contra o mundo desacralizado: “sob o báculo do Pastor universal, a Igreja, com todos os seus componentes, deve abordar sem complexos as ribeiras  novas do século XXI”.
 Mas, além do som harmonioso das belas palavras, além da retórica vácua, esquece-se simplesmente a realidade: a guerra de 1970 não está terminada.  O concilio Vaticano II, com seus mortíferos princípios liberais, continua sendo a “bússola” do pontificado de Bento XVI, assim como o foi do de João Paulo II. A liberdade religiosa, o ecumenismo, a colegialidade estão mais do que nunca na ordem do dia, tanto nos princípios como nos fatos. A missa nova continua sendo a norma oficial, mesmo na diplomática fórmula, esboçada num intento de satisfazer tradicionalistas e modernistas, de um rito com duas formas. Não, a guerra de 1970 não terminou: o que terminou, com esta reunião catho-ecumênica, foi simplesmente a possível ilusão de um IBP defensor da Tradição. Ficou apenas mais uma triste coisa de direito pontifical, prometida à mesma sorte que outras tristes coisas de direito pontifical geradas pela Comissão Ecclesia Dei.



Um abraço!

"ET VERBUM CARO FACTUM EST, et habitavit in nobis".

Wellington - GESA - Grupo de Estudos Santo Antônio
RESPOSTA
Muito prezado Wellington,
Salve Maria.

     Certamente a guerra não terminou. Nem estará terminada com a liberação da Missa de sempre. Isso é certo. A guerra durará muito tempo, mesmo depois de liberada a Missa de sempre. 
     Quem se afasta durante 200 dias de Roma, leva 200 dias para voltar a Roma. A volta é tão longa quanto foi longo o afastamento.
     Mas o direito de se rezar exclusivamente a Missa de sempre, assim como o direito de criticar o Concílio Vaticano II, portanto, de criticar o ecumenismo, são realidades que permitem prosseguir o combate com mais força ainda.
     E é o que a Montfort fará.
     Sem ligações jurídicas com qualquer grupo, apenas comprometida com a defesa da Igreja e da Fé católica, a Montfort aproveitará, em suas polêmicas, todas as concessões de princípio feitas e admitidas por Bento XVI, para continuar a atacar os erros modernistas do Concílio Vaticano II, como a colegialidade, o ecumenismo, a liberdade de religião e de consciência, o estado laico e a Missa Nova, combatendo ainda o sede vacantismo, os cismas e as revoltas, confiante de que o canto do galo anuncia a aurora. Confiante nAquele que disse que "As portas do Inferno não prevalecerão", a Montfort estará sempre combatendo pela Igreja, agora, na noite dos erros, enquanto o galo canta, no amanhecer, e mesmo durante o dia futuro.
     Assim, Deus nos ajude.

In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli