Tribunal americano inocenta Planned Parenthood por tráfico de fetos abortados… E move processo para prender denunciantes!
Justiça iníqua isenta de crime a venda de órgãos “extraídos” seletivamente em abortos. E quer punir uso de documentos falsos na investigação com vinte anos de prisão!
Jovem que denunciou tráfico de bebés abortados poderá ser preso
Júri investigador acusa ativistas antiaborto nos EUA
Um júri investigador do Texas que analisava acusações de que uma clínica americana de abortos vendia órgãos de fetos a eximiu de qualquer crime e indiciou, por sua vez, dois militantes anti-aborto que a filmaram secretamente.
O “grande júri” eximiu de qualquer crime a organização Planned Parenthood, uma rede de alcance nacional que fornece serviços de saúde às mulheres.
Pelo contrário, o júri acusou David Daleiden e Sandra Merritt, membros do grupo anti-aborto Center for Medical Progress, por manipularem documentos oficiais, crime que pode gerar até 20 anos de prisão. (Mais detalhes em Boomeranged)

Acusação é por uso de documentos falsos, a pena pode ser de vinte anos
O direito ao aborto é um tema polêmico e de alcance político nos Estados Unidos, especialmente em um ano de eleições presidenciais, embora há anos as pesquisas mostrem que a maioria da população apoia o aborto, que é legal.
O veredicto do grande júri (encarregado de avaliar preliminarmente as provas para decidir se há elementos para que um processo avance) significa que Daleiden e Merritt deverão ser julgados.
Quem é David Daleiden?
Fonte: Senza Pagare, autoria Zenit
13/08/2015
David Daleiden, que fingiu ser comprador de fetos, permaneceu durante dois anos na grande indústria do aborto e assistiu as práticas macabras. Tudo isso por “vocação” …
Partes do corpo de fetos abortados vendidas como se fossem mercadoria. Há um mês desde que saiu o primeiro vídeo que incriminou a maior provedora de aborto dos Estados Unidos – a Planned Parenthood – o escândalo já é agora de domínio público no mundo inteiro. E o crédito por expor essa realidade terrível, é do jovem de 26 anos, David Daleiden.
Pertencente à ONG Center for Medical Progress, este jovem se armou com uma câmera e por dois anos e meio filmou os bastidores da Planned Parenthood. A sua pesquisa jornalística, que chamou de “Capital Humano”, produziu 12 vídeos. Até agora foram divulgados 5 porque os outros receberam uma proibição judicial a pedido de uma outra empresa envolvida, a StemExpress, sociedade californiana que fornece tecido fetal aos pesquisadores.
Entrevistado pelo jornal National Catholic Register, Daleiden falou sobre sua iniciativa e sua fé católica. Confidenciou que a sua fé foi surgindo gradualmente através do trabalho em favor da vida que desempenha no Center for Medical Progress. O jovem explicou que ele mesmo é “filho de uma gravidez difícil”: sua mãe ficou grávida, ainda solteira, durante o primeiro ano da faculdade. O matrimônio entre os seus pais aconteceu quando ele tinha nascido. Ele se considera um “sobrevivente do aborto”, como de fato – continua – são todos os americanos “nascidos depois de 1973”, ano em que o aborto foi descriminalizado nos Estados Unidos.
Teria sido, talvez, por causa desta experiência de dificuldade da mãe durante a gravidez que, de fato, Daleiden decidiu iniciar sua militância entre os grupos pró-vida quando ainda era muito jovem, quase quinze anos. Continuou por anos a conjugar a atividade escolástica com aquela a favor dos nascituros, até amadurecer a consciência, juntamente com a maturidade religiosa, que esta sua atitude fosse uma vocação. “Tinha uma paixão pela atividade pró-vida, e logo ficou claro que isso era o que Deus queria que fizesse”, declara.
Falando do seu jornalismo investigativo, Daleiden afirma que ter entrado no coração da indústria do aborto e ter assistido a tais operações, “foi a coisa mais difícil” que teve que suportar. O seu testemunho contradiz aqueles que acreditam que alguns lugares são inacessíveis para a maioria. “Falamos as ‘palavras mágicas’, ou seja, que queríamos comprar algumas partes de fetos – explica – , e assim tivemos acesso aos mais altos níveis da Planned Parenthood”.
Daleiden ficou surpreso com a atitude dos médicos que realizam estas operações. Ele explicou que vivem uma situação “conflitiva”, procuram “racionalizar” o trabalho que realizam para exorcizar “a dor e o remorso que, na verdade, sentem”. Falou que um dos médicos com o qual conversou, tinha os “olhos molhados” enquanto falava os detalhes do procedimento para a remoção por aspiração das partes do corpo dos fetos.
Um movimento de repulsa por uma atividade que evidentemente afeta a consciência humana, mas que prestigiosas empresas realizam normalmente. Daleiden move a este respeito uma chocante acusação. Afirma que um dos principais executivos de uma empresa envolvida no escândalo lhe revelou em uma conversa que tinha recebido fetos “totalmente intactos”.
E considerando que os meios químicos utilizados para o aborto matam as células e fazem o feto inutilizável, o jovem pró-vida acredita que esses não eram fetos, mas crianças entregues vivas e assassinadas para comercializar os órgãos. “A maneira pela qual as crianças são mortas é uma questão jurídica, estamos falando de infanticídio: a delação é utilizada para cobrir as provas de uma atividade criminosa”. Com estas palavras Daleiden comenta a ação legal que ele moveu contra a sociedade que menciona.
Que a sua investigação tenha irritado alguém de cima é evidenciado pelas ameaças que constantemente está recebendo, com muitos avisos de perseguição. No entanto, Daleiden está pronto para continuar o seu compromisso a favor da vida. O medo pelas ameaças é compensado pelo apoio e admiração de muitos cidadãos americanos: se, até recentemente, acreditavam na propaganda da Planned Parenthood, depois de terem visto estes vídeos pedem às instituições intervenção para deter essa carnificina.
- Seção: Notícias e Atualidades
- Assunto: Política e Sociedade
- Tema: Aborto
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Aborto, David Daleiden, Planned Parenthood, tráfico de fetos humanos