Testemunho de um ex-protestante
Autor: Orlando Fedeli
- Consulente: Moisés Gomes da Silva
- Localizaçao: São Paulo – SP – Brasil
- Religião: Protestante
Louvo a Nosso Senhor Jesus Cristo por termos pessoas como os Prof Fedeli e Libório.
Na primeira vez que encontrei este sítio vi alguns ataques (na verdade Defesa), por parte dos professores, me sentindo profundamente atingido por presenciar argumentos que desmascaram os conceitos protestantes. Tive por vontade de cara revidar os “ataques”, sem ter percebido ainda que se tratava de defesa. Comecei a ler vários dos artigos dos professores, e pude perceber que tinha total conformidade com aquilo que era pregado pelos Santos Pais da Igreja. Sou Leitor e Admirador de Santo Agostinho, o qual sempre defendeu os artigos de Fé da Legítima Doutrina Católica.
Nasci num lar Batista, onde meu pai por anos nos ensinou o desprezo a Doutrina Católica. Desde cedo aprendi: “Crente vai para o céu, católico vai para o inferno”. Aos 8 (oito) anos comecei a ler a Bíblia. Meu pai comprava literatura infantil com histórias bíblicas, o que logo me despertou o interesse em ler a Bíblia na íntegra. Desde a infância comecei a demonstrar aversão as estórias pedagógicas adotadas pelas professoras de Escola Dominical do tipo “Deus fez a formiguinha Dondoca, e ela não parava de louvar”… Sempre exigi: Quero Histórias da Bíblia!
Aos 10 (dez) anos já dirigia cultos e me chamavam de “pastorzinho”! Sempre defendi os hinos tradicionais (hinário), ao contrário da maioria que defendia “corinhos”. Sempre quis ser batizado, mas aquela heresia da qual fazíamos parte, ensinava que era necessário a criança ser “um pouco crescida”! Cheguei a distribuir literaturas e até a convidar coleguinhas de escola para juntos nos dedicarmos a leitura da Bíblia e fazermos orações. Aos 12 (doze) fui Batizado numa das Igrejas Batistas mais tradicionais em João Pessoa -PB. Mas minhas interrogações não me deixavam descansar. Li nas cartas de São Paulo que não existia aquela estória de evangélico, e muito menos de “aceitar Jesus”. Comecei a me preocupar em me aprofundar na leitura da Bíblia, e combater a “idolatria da Igreja Romana”. Nas gincanas Bíblicas da nossa igreja não havia quem me desafiasse nas histórias dos profetas e apóstolos. Cheguei a ser professor dos Jovens e presidente deste Departamento. Recebi elogios e até convite para ser presidente da classe de homens. Tudo aquilo me deixava constrangido. Certo dia algo me tocou forte: lendo sobre a Eucaristia, vi as palavras de São Paulo, em que muitos dormiam e outros estavam doentes por terem sido réus do Corpo e Sangue de Cristo na Santa Ceia. Como pode um símbolo causar tantos estragos? Essa foi uma pergunta que me deixou perturbardo, de forma que passei a temer a Ceia como se fosse um flagelo de Deus. Uma certa ocasião o pastor da minha igreja me causou grande decepção ao afirmar: ” essa ceia não traz benção nenhuma, é só símbolo para lembrarmos do sofrimento de Jesus!” Em Outra ocasião veio um pastor (ex-padre) pregar em nossa igreja, e senti o demônio falar por ele… pois grande foi a blasfêmia e irreverência que ele usou em suas palavras:
Muito prezado Moisés,
Salve Maria.
Já tive ocasião de responder outras cartas suas. Nesta missiva, você dá um testemunho pelo qual agradeço Deus ter lhe concedido a garça de uma compreensão mais profunda da verdade católica. Também agradeço a Deus ter permitido que artigos e cartas da Montfort o tenham levado a compreender a Igreja Católica.
Gostaria muito de ajudá-lo a concluir esse seu trajeto para encontrar a verdadeira Igreja de Cristo, que é uma só: a Santa Igreja Católica Apostólica Romana, fora da qual não há salvação.
Um abraço virtual enquanto não posso dar-lhe o meu abraço real e bem contente pelo que a graça faz em sua alma.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli
- Seção: Cartas
- Assunto: Apologética
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