Cerca de 40.000 manifestantes lotaram as ruas de Roma na 3ª marcha pela vida, que contou com a presença inesperada do Papa Francisco. Os manifestantes partiram do Coliseu rumo à Praça de São Pedro, onde eles participariam da oração do Regina Caeli. Chegando próximo à praça, a multidão foi surpreendida com a chegada do Papa que, em seu papamóvel, se deslocou no meio das pessoas para agradecê-las e encorajá-las. A participação do Papa tinha sido evidentemente preparada mas mantida secreta.
Entre os participantes, havia delegados franceses, americanos, irlandeses e outros. Um trenzinho turístico abria a marcha com dezenas de crianças portando bandeirolas com slogans contra o aborto. O próprio prefeito de Roma, Gianni Alemanno, discursou denunciando o “massacre dos inocentes” que constitui o aborto.
O Cardeal Raymond Burke, Prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, desfilou todo o percurso do Coliseu à Praça de São Pedro, tendo definido o aborto “como um verdadeiro crime, ainda quando é legal”, afirmando que “as Marchas pela Vida procedem da adoração eucarística, porque a fé não pode ficar fechada nas igrejas” e que “é preciso opor-se aos que querem marginalizar o cristianismo, relegando-o unicamente à esfera privada”.
Desfilavam também os sacerdotes da Associação Sacerdotal Summorum Pontificum do Padre Nuara, do Instituto Cristo Rei e ainda da Fraternidade São Pio X, com seu superior italiano, além de várias congregações religiosas, como os Franciscanos da Imaculada e o Instituto do Verbo Incarnado.
Fonte: Corrispondenza Romana (via Católicos de Ribeirão Preto) e Le blog de Jeanne Smits
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