Novo Teólogo do Papa condena os princípios da Teologia da Libertação e do relativismo religioso.
Cidade do Vaticano (02/10/06) - “Antes é preciso encher a barriga e depois se poderá falar de Cristo.” Este é mais ou menos o slogan que circula há algumas décadas no ambiente missionário e que levou não poucos agentes a considerar que os fundos coletados devem amparar as obras sociais, antes e mais do que a obra de propagação da fé. Isso não somente gira em sentido contrário ao que acontece nesses tempos, com as atividades que potentes centrais árabe-islâmicas desempenham para difundir o verbo corânico na Europa e no mundo, em particular no chamado terceiro mundo; mas, principalmente, vai contra àquele “não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”(Mt 4,4), com a qual Jesus respondeu ao tentador, e “a obra de Deus é que creiais naquele que ele enviou”(Jo 6,29), com a qual ele replicou depois da multiplicação dos pães àqueles que o mal entenderam.
“Sempre renovamos entre nós a memória dessas coisas; aqueles entre nós que possuem (que têm bens), socorrem os indigentes e convivemos sempre unidos, e em todas as nossas ofertas, beneficiamos o Fator do universo, para o Filho Jesus Cristo e o Espírito Santo…Aqueles, pois, que estão na abundância e querem dar, dão discretamente aquilo que cada um quer, e o que é arrecadado é depositado junto daquele que preside; e ele mesmo presta socorro aos órfãos e às viúvas, e àqueles que são ignorados por doença ou por outra causa, e àqueles que estão na prisão, e àqueles que residem como estrangeiros: em poucas palavras, [ele] se faz provedor de todos aqueles que estão na necessidade” (I Apologia 65 67; PG 6, 429).
Aos sacerdotes de Cracóvia, Bento XVI advertiu:
Dos sacerdotes, os fiéis aguardam somente uma coisa: que sejam especialistas em promover o encontro do homem com Deus. Ao sacerdote não se pede que seja especializado em economia, em edilícia ou em política. Dele se espera que seja especialista na vida espiritual” (25 de maio de 2006).
Seria interessante se os missionários sacerdotes não administrassem eles mesmos as finanças, mas como os Apóstolos, deixem que os leigos o façam. Seria um sinal da Igreja que não deixa de reformar-se. (Agência Fides 28/9/2006).
- Seção: Notícias e Atualidades
- Assuntos: Apologética • Igreja
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