Integralismo
Autor: Orlando Fedeli
- Consulente: Rômulo
- Idade: 25
- Localizaçao: Bragança Paulista – SP – Brasil
- Escolaridade: Superior em andamento
- Profissão: Medico Veterinário
- Religião: Católica
Caro Professor e colaboradores da Montfort, salve Maria!
Procurei no site e pela internet algumas explicações sobre o Integralismo, e no site Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Integralismo), encontrei a seguinte definição:
“Integralismo (muitas vezes chamado como “nacionalismo integral”) é uma corrente política tradicionalista, inspirada na doutrina social da Igreja, que apareceu nos inícios do séc. XX e acredita que uma sociedade só pode funcionar com ordem e paz, através da hierarquia social (ao contrário do comunismo), e da harmonia e união social.
O Integralismo é matricialmente católico, defendendo a proteção dos valores nacionais (ex: passado histórico, tradição, cultura, costumes, religião), e a cooperação das diferentes classes sociais para atingir a harmonia e a união social.
O Integralismo defende a liberdade sindical e corporativa, e a livre competição entre grupos econômicos e empresas. O integralismo opõe-se à luta de classes e à desordem provocada pelas greves e «lockout», sendo também contrário aos sindicatos estatais como forma de resolver os conflitos laborais. Defende o recurso aos Tribunais de Trabalho e às corporações não controladas pelo Estado.
Em Portugal, os seus críticos e adversários procuraram associar muitas vezes as idéias integralistas às da “Ação Francesa” de Charles Maurras. As idéias integralistas influenciaram muitos políticos, como por exemplo António de Oliveira Salazar, fundador do Estado Novo (Portugal). O Integralismo foi também, por vezes, associado ao fascismo, apesar das profundas diferenças nas idéias defendidas.
Defende que cada nação necessita de um sistema político adequado à sua história, cultura, religião, pensamento e tradição. Dá prioridade à preservação da cultura local, da tradição, dos costumes e ao desenvolvimento das zonas rurais, como forma de vencer o cosmopolitismo e o monoculturalismo, mas não é contra a globalização (acreditam que a globalização pode resultar em saudável unidade na diversidade, se for respeitado e promovido o multiculturalismo). O Integralismo é profundamente contrário ao modernismo massificador e uniformizador.”
Gostaria de saber se esta definição é coerente, e se o Integralismo alienado do nazismo como quis Plínio Salgado, ou do fascismo, como quis Getúlio Vargas, poderia ser uma “doutrina” política “adequada” para nos livrar do Liberalismo? Dentre as formas de Governo conhecidas, a Monarquia é a melhor opção? Como ficaria a questão da Dinastia com tão poucas – ou nenhuma – Monarquia Católica no mundo, caso voltássemos à Monaquia?
Desde já agradeço vossa atenção, e aproveito para desejar-lhes, embora atrasado, um Santo e Feliz Natal, e meus mais sinceros votos de um abençoado 2007.
Que Deus lhes ilumine e guarde sempre!
Salve Maria.
Muito agradecido por seus votos de feliz Natal que lhe retribuo com amizade. E que Deus lhe conceda um novo ano cheio de graças.
Quanto às formas de governo, elas de nenhum modo poderiam resolver o problema do mundo atual, que é um problema moral e religioso, para o qual não há remédio político. Como você é veterinário e sabe que o homem é um animal político, isto é, que sofre hoje de câncer nos pulmões, não há remédio monárquico capaz de curar sarna politiquenta que cure o Câncer do pulmão ateu e imoral. De fato a monarquia é a forma de governo a mais perfeita. O problema, hoje, é que os reis de ontem já nao existem, e seus herdeiros valem tanto quanto os reis de baralho.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli
- Seção: Cartas
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