“Guerra e pena de morte: Católicos podem legitimamente ter opiniões diferentes”
Ponto crucial da participação dos católicos na política americana é a atitude a tomar diante dos políticos ditos católicos, mas que defendem e votam leis permissivas quanto ao aborto e a eutanásia. Em uma carta endereçada ao Cardeal McCarrick em 2004 o então Cardeal Ratzinger, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé – intitulada A dignidade para receber a Santa Comunhão. Princípios gerais – lembra o dever do ministro que distribui a Sagrada Comunhão de recusar a comunhão a pessoas que colaboram manifestamente fazendo campanha ou votando a favor desses graves pecados. Entretanto, argumentando a respeito da condenação do aborto e da eutanásia, ele lembra que em outros pontos, como a pena de morte e a guerra justa, há liberdade para opinar e podem se exprimir opiniões contrárias até mesmo ao Santo Padre! Eis aí também – e num ponto doloroso para a modernidade – uma aplicação da noção dos graus de assentimento ao Magistério da Igreja.
Tradução Montfort
Trecho da carta assinada pelo Cardeal Ratzinger em 2004
- Seção: Notícias e Atualidades
- Assunto: Apologética
- Tema: Aborto
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comunhão, guerra justa, Ratzinger