Como fazer apostolado com nossos próximos?
Autor: Orlando Fedeli
- Consulente: Cynthia
- Localizaçao: Brasília – DF – Brasil
- Escolaridade: Superior concluído
- Religião: Católica
Estou enviando a mesma carta após 3 anos esperando com esperança uma resposta.
Faz pouco tempo, no máximo um mês, que tive a enorme graça de conhecer este site por recomendação de um padre. Eu queria e quero me aprofundar na fé, pois acho demasiadamente triste não ter conhecimento e argumento para defendê-la. E eis aquilo que pude constatar: que nos meus 33 anos de idade não tinha passado ainda do jardim de infância da minha fé. Quanta alienação e falta de amor para com Deus da minha parte. Mas Deus com Sua Infinita Misericórdia quis e ainda quer me instruir e perdoar minha tão grande ignorância em relação a Verdade revelada por Ele.
Quando eu comecei a ler as cartas que as pessoas escrevem com tanta gratidão ou ódio, me fez lembrar da passagem que diz que onde estiver seu tesouro, aí estará o seu coração. E também li os textos sobre o Evolucionismo, Revolução Francesa, Inquisição e sobre a desigualdade e foi como se estivesse entrado verdadeiramente no mundo real. Parece loucura, mas não é. Os valores mudam, aquilo que me preocupava tanto passou a ser supérfluo e secundário, pois, na medida que conhecemos mais a Deus, mais fácil é confiar tudo a Ele, e amá-lo é o nosso deleite. Mas foi justamente por conhecer mais é que comecei a sentir uma aflição que ainda não cessou.
O senhor defende a fé de forma louvável e correta e por ser um modo bem radical, as passagens sobre conhecer a árvore pelo fruto, separar o joio do trigo e de não querer o sacrifício e sim a misericórdia vieram em minha mente, e mesmo assim não encontrei conforto. E confesso que já quis escrever outras vezes, mas, por não encontrar a clareza no meu próprio raciocínio, quis esperar mais.
Não sei se encontrei a clareza, mas resolvi escrever logo, pois esta aflição não diminui. Eu queria entender como é evangelizar para pessoas que amo muito, e quero que se convertam e estejam perto de Deus na vida eterna, se elas não são católicas, são extremamente radicais e cegas em suas posições? Suponhamos que eu seja radical ao ponto de “ridicularizá-las” em suas posições e ser veemente na minha em um bate-papo ou discussão (quero deixar claro que elas não questionam minha fé, pois, se este é o caso, falo o que penso sem titubear). Sei que não terei 90% dos amigos e minha mãe perto de mim. É muita omissão e egoísmo de minha parte querer tê-los do meu lado? Eu sou igual a um fariseu hipócrita que quer amar a Deus acima de tudo, mas na hora da prática (no meu caso), não consegue se separar daquelas pessoas que quer bem? MAS EU QUERO AMÁ-LO ACIMA DE TUDO SIM! Então, gostaria de saber se posso orar pela conversão delas, sempre quando eu for questionada a respeito da minha fé deixar a minha posição clara, e oferecer também jejum, sacrifícios e penitências em favor delas? Ou não é o suficiente…Eu quero agir corretamente e pedir a Deus forças para isso.
Por fim, comecei a ler o livro “Diário” A Misericórdia Divina na minha alma de Santa M. Faustina Kowalska esta semana e gostaria de compartilhar 3 mensagens (dentro de diálogos) que Jesus deixou a esta Santa. ” Minha filha, fala aos sacerdotes dessa Minha insondável misericórdia. Queimam-Me as chamas da misericórdia, quero derramá-las sobre as almas, e as almas não querem acreditar na Minha bondade.” (p.83)
Outro trecho:
” Diz que a Misericórdia é o maior atributo de Deus.” (p.111)
Obrigada pela atenção!
Que Deus possa continuar sendo glorificado por meio deste site.
Amém.
- Seção: Cartas
- Assunto: Apologética
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