Comentário sobre a “nota” pífia divulgada pela Arquidiocese de Salvador sobre a lamentável missa na Igreja da Lapinha
Ao longo dos anos foi enriquecida por manifestações populares, hoje, patrimônio genuíno da cultura brasileira. Estas manifestações, de um lado, expressam a riqueza antropológica e a abertura ao transcendente, horizonte de sentido e de crescimento moral do povo. De outro, porque marcadas em sua realização pela dinâmica da história e os limites do pecado, requerem discernimento cristão.
As apresentações do Padre José de Souza Pinto, religioso da Sociedade das Divinas Vocações, se colocaram fora da normalidade e, por isso, causaram perplexidade entre as autoridades presentes, os fiéis e os demais participantes dos festejos. Ademais, os comportamentos manifestados naquela ocasião estão a merecer cuidados terapêuticos, cujas providências estão sendo tomadas por parte dos superiores da sua Congregação e da Arquidiocese.
A opção da Arquidiocese de São Salvador da Bahia tem sido pela valorização das manifestações culturais, por isso, se une às autoridades municipais no esforço de devolver ao povo baiano e brasileiro a Festa de Reis com os seus melhores conteúdos culturais e bíblico-religiosos.’
Comentário de colaborador da Montfort à “nota” pífia divulgada pela Arquidiocese de Salvador, sobre lamentável missa ocorrida na Igreja da Lapinha no dis de Reis
Como simples leigo e fiel da Igreja Católica, e com todo o respeito à S. Emcia. Revma., D. Geraldo Majella Agnelo, Cardeal Arcebispo de Salvador, tomo a liberdade de expor minha insatisfação diante da “Nota” por ele divulgada sobre a lamentável missa blasfema do Padre José de Souza Pinto. Nela, S. Emcia. Revma. tenta ‘explicar’, mas sem esclarecer, detalhes importantes do ocorrido, deixando os católicos mais perplexos, tais como:
1 – Afinal, o Padre José de Souza Pinto agiu seguindo sua “irreverência já conhecida dos baianos”, conforme noticiado pela GLOBO, ou teria ele agido repentina e surpreendentemente “fora da normalidade” como ‘explica’ a “NOTA”?
2 – D. Geraldo e a CNBB sabiam ou não das ‘inovações litúrgicas’ daquela missa, conforme afirma o Pe. José Pinto na entrevista?
3 – D. Geraldo precisa ainda esclarecer suas ovelhas algo mais profundo: aquele tipo de“missa show”, e em “homenagem a OXUM”,é condenável ou não?
Marcelo Fedeli
- Seção: Notícias e Atualidades
- Assunto: Igreja
- Temas: Liturgia • Missa Nova • Missa Tridentina
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