Antropocentrismo do mundo moderno
Autor: Orlando Fedeli
- Consulente: Edson de Souza
- Localizaçao: Sete Quedas – MS – Brasil
- Escolaridade: Pós-graduação em andamento
- Profissão: Engenheiro Agronomo
- Religião: Católica
Estou fazendo um curso de pedagogia e tem na malha curricular uma disciplina que se chama história da educação, onde correlaciona a historia e o movimento educacional de cada época, pois bem estavamos estudando a idade média e os autores que descrevem sobre a idade media tem uma versão diferente das que o professor Fedeli comenta, vou transcrever um pequeno resumo e queria uma opinião do professor Orlando Fedeli sobre este texto.
Evita-se, assim, a pluralidade de interpretações e se mantém a coesão da igreja. Predomina a visão teocêntrica, a de Deus como fundamento de toda a ação pedagógica e finalidade da formação do cristão. Quanto às técnicas de ensinar, a maneira de pensar rigorosa e formal cada vez mais determina os passos do trabalho escolar.
A educação era marcada pela influência da Igreja, que ensinava suas doutrinas religiosas, o latim e as táticas de guerra, que eram uma das principais formas de obtenção de poder, e um meio pelo qual a Igreja aumentava seu poderio de terras. A grande parte da população medieval não tinham acesso aos livros. Não sabiam ler nem escrever. Eram analfabetos.
Da contestação às instituições sociais e políticas do Império Romano, surge o Cristianismo. Pregava-se a igualdade, o amor ao próximo e a felicidade pós morte. Sanavam-se assim, os anseios dos escravos miseráveis e acabavam por conquistar inclusive a nobreza. Houve uma evolução estrondosa quanto ao poder e a importância da Igreja, todavia, da mesma forma crescia a crise do escravismo e entrava em decadência o Império Romano.
Logicamente a atitude da Igreja no período medieval impunha um regime que brutalmente incapacitava a mente humana de desenvolver intelectualmente. A religião foi monopólio da Igreja para elevar o clero à condição divina forçando para um celibato desumano, advogando idéias e opiniões sem base lógica e senso comum. A interferência da Igreja era presente em todos os assuntos. Contudo, torna-se lógica a compreensão do tamanho poder da Igreja mantida por mais de mil anos consecutivos. Porém, inaceitável e condenáveis as atitudes da Igreja em tais atos, já que esta pregava ser harmonizadora da fé e da razão. O poder da Igreja era tão grande nessa época que aqueles que enfrentavam seu poder eram chamados de hereges ou infiéis. Herege é uma palavra de origem grega, que significa “aquele que escolhe”, mas na Idade Média passou a denominar a pessoa ou o grupo que defendia doutrina contrária à Igreja ou discordava dos seus dogmas, das suas verdades. Uma das penalidades aplicadas pela Igreja aos hereges era a morte na fogueira. Para enfrentar os hereges e consolidar seu poder na sociedade, a Igreja Católica instituiu o Tribunal do Santo Ofício que perseguia os hereges e aqueles que tinham comportamentos e preferências contrários aos seus ensinamentos morais e disciplinares”.
Edson de souza.
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