A um meio calado e encabulado, Prof. Felipe de Aquino que, contente, saiu afinal da "Toca"
Autor: Orlando Fedeli
- Consulente: Felipe Aquino
- Idade: 55
- Localizaçao: Lorena – SP – Brasil
- Escolaridade: Pós-graduação concluída
- Profissão: Apresentador da Tv Canção Nova
- Religião: Católica
A Resposta da RCC vem direto do Vaticano
Pregador do Papa: Renovação Carismática Católica, «gozosa experiência da graça de Deus»
Entrevista com o padre Raniero Cantalamessa, OFM Cap.
ROMA, terça-feira, 13 de junho de 2006 (ZENIT.org).- Na base da Renovação Carismática Católica (RCC) há «uma gozosa experiência da graça de Deus», que impulsiona o fiel a extrair a riqueza do cristianismo não «por constrição ou por força, mas por atração» constata o pregador da Casa Pontifícia.
O Pe. Raniero Cantalamessa, OFM Cap., pronunciou estas palavras na solenidade de Pentecostes, na localidade romana de Marino, onde mais de sete mil membros da RCC do mundo inteiro se reuniram em um encontro com o lema «Proclama minha alma a grandeza do Senhor».
Organizado pelo ICCRS («Serviços da Renovação Carismática Católica Internacional» (www.iccrs.org) no marco de alguns eventos em preparação dos 40 anos da RCC –que serão celebrados em fevereiro de 2007–, o encontro teve por objeto celebrar a obra realizada diariamente pelo Senhor através do Espírito Santo.
Ao tomar a palavra, o Pe. Cantalamessa explicou que, na Bíblia, o Espírito Santo tem dois modos de revelar-se e atuar.
Há uma maneira –que chamamos «carismática»– que consiste em que «o Espírito Santo dispensa dons particulares» não para o «progresso espiritual» ou como «prêmio de santidade» para quem os recebe, mas para «edificar a comunidade», afirmou.
E há um modo de atuar do Espírito que chamamos «transformante ou santificante» –prosseguiu–, ou seja, «em função da transformação da pessoa», de forma que quem tem a experiência sai dela regenerado e revestido de «uma vida nova».
«Esta ação transformadora do Espírito é uma experiência, não uma idéia da graça», explicou.
O pregador do Papa expressou que «estes dois modos de atuar do Espírito Santo que vemos em toda a Bíblia e no dia de Pentecostes, em nosso tempo se manifestam de modo espetacular na Renovação Carismática».
Deste modo –acrescentou–, a Renovação Carismática fez «emergirem de novo na Igreja os carismas pentecostais que se haviam perdido» e foi quase «a resposta de Deus à oração de João XXIII por um novo Pentecostes», elevada pelo pontífice no início do Concílio Vaticano II.
Entrevistado pela agência Zenit durante o encontro, o Pe. Cantalamessa relatou sua experiência pessoal na RCC e a contribuição que esta «corrente de graça», junto aos movimentos eclesiais, pode dar à Igreja e à sociedade.
–No Evangelho de João, Jesus responde às perguntas de Nicodemos afirmando que «o Espírito sopra onde quer» (João 3, 8). Em sua opinião, é possível interpretar em que direção está soprando o Espírito Santo em sua contínua irrupção na história?
–Pe. Cantalamessa: Na homilia da Vigília de Pentecostes, o Papa disse algo muito bonito, comentando estas palavras do Evangelho de João. Disse, sim, que o Espírito «sopra onde quer», mas declarou que não sopra nunca de maneira desordenada, contraditória. Portanto, temos toda a tradição da Igreja atrás, a doutrina dos doutores, o magistério da Igreja para discernir que carismas são válidos e quais não. Pode ser que no início haja alguns carismas que façam muito barulho, chamem muito a atenção, mas que logo com o tempo se revelam, ao contrário, sem fundamento. A Igreja é como a água: recebe todos os corpos, mas os verdadeiros, os sólidos, acolhe dentro, enquanto deixa os outros na superfície. Os carismas que estão vazios, que são só manifestação exterior, ficam no exterior da Igreja.
–No contexto atual, o senhor acha que os movimentos eclesiais estão chamados mais a um renovado impulso evangelizador, a ser pontos avançados do diálogo ecumênico, ou a combater a secularização ou a crise das famílias? Que contribuição podem dar à Igreja?
–Pe. Cantalamessa: Estou certo, como também o Papa disse que está certo disso, de que os movimentos são uma graça da Igreja de hoje. Uma resposta adequada ao mundo de hoje, ao mundo secularizado e a um mundo ao que os sacerdotes e a hierarquia já não chegam, e que precisa, portanto, dos leigos. Estes movimentos leigos estão integrados na sociedade, vivem junto aos demais. Penso, portanto, que têm uma tarefa extraordinária que graças a Deus não é uma utopia para o futuro, mas algo que vivemos ante nossos olhos, porque os movimentos eclesiais são, sim, as pontas avançadas da evangelização, estão nas obras de caridade, além de animar um amplo leque de atividades. Estes movimentos dão aos cristãos uma motivação nova e permitem redescobrir a beleza da vida cristã e, portanto, os dispõem para assumir tarefas de evangelização, de animação pastoral da Igreja.
–Como o senhor se aproximou da Renovação?
–Pe. Cantalamessa: Não me aproximei, Alguém me tomou e me levou para dentro. Quando orava com os Salmos, pareciam escritos para mim desde antes. Logo, quando desde Convent Station, em Nova Jersey, fui ao convento dos capuchinhos de Washington, sentia-me atraído pela Igreja como por um ímã, e este era um descobrimento da oração, e era uma oração trinitária. O Padre parecia impaciente por falar-me de Jesus e Jesus queria revelar-me o Pai. Acho que o Senhor me fez aceitar, depois de muita resistência, a efusão, o batismo no Espírito, e logo vieram muitas outras coisas com o tempo. Eu lecionava História das Origens Cristãs na Universidade Católica de Milão; logo comecei a pregar até 1980, quando me converti em pregador da Casa Pontifícia.
–No panorama de tantos e tão diferentes movimentos eclesiais, qual é a contribuição especial que pode dar à Igreja a Renovação Carismática Católica?
–Pe. Cantalamessa: Em certo sentido, somos muito humildes e discretos: não temos poder, não temos grandes estruturas, não temos fundadores, mas a Renovação Carismática Católica é a que, por exemplo, entre todos os movimentos eclesiais, está mais interessada na teologia. Na Renovação Carismática há, com efeito, um interrogante sobre o Espírito Santo. De fato, todos os grandes tratados de teólogos sobre o Espírito Santo falam da Renovação, porque não é simplesmente uma espiritualidade a mais junto às outras, senão o novo surgimento de um cristianismo originário que era o dos Apóstolos. E creio que seu objetivo não é tanto setorial quanto de animação da Igreja. A Renovação não deverá levar a constituir grupos, igrejas. Ai se fosse assim! Deveria ser, como dizia o cardeal Leo Jozef Suenens, uma corrente de graça que se perde na massa da Igreja.
ZP06061305
Como sei disso?
Porque a Internet, como toda rede, é feita de linhas ligando furos.
E em toda rede há mais furos que linhas. E pelos furos passam tantas coisas…
Agora, o senhor, bem contente, rompe seu longo silêncio — sem dizer-me nem uma só palavra de cumprimento — para me mandar um texto, como se fosse uma resposta a mim vinda diretamente do Vaticano, do ilustríssimo Reverendíssimo “pregador do Papa” Frei Cantalamessa.
E sua missiva começa tonitroando:
“A Resposta da RCC vem direto do Vaticano”
Ele só podia dizer coisas carismáticas.
E, entretanto, mesmo o carismático Cantalamessa começa mudar o tom “della sua Messa”…
Veremos isso mais adiante.
Uma outra coisa espantosa é que num encontro internacional de carismáticos todos entendessem o que foi dito por Frei Cantalamessa. O normal seria ele ter falado no bla-blá-blá incompreensível do carismatismo. O normal é que o encontro internacional de carismáticos fosse em Babel. Na famosa torre, onde se pretendia alcançar o céu, e onde todo o mundo falava e ninguém se entendia.
Você sabe onde se localiza a Torre de Babel, hoje? Parece que é em Cachoeira Paulista. Pertinho de sua casa, em Lorena.
O espantoso é que o pregador do Papa, sendo carismático, fale em língua normal.
Frei Cantalamessa, se acreditasse realmente no que ele proclama do dom das línguas, deveria pregar só em blá-blá-blá para o Papa, para os Cardeais e pra os carismáticos em geral.
Porque será então que ele fala em língua dos homens ao Papa?
Vai ver que ele tem certeza de perder o emprego, se fizer isso. E como ele aprecia mais o emprego dele do que seus carismas, ele não fala ao Papa e aos Cardeais em blá-blá-blá
Por que ele não blablabiza ao dar entrevistas? Já imaginou como seria?
Entrevista do padre Cantalamessa: ” Blá-Blá-Blá-Blá-Blá-Blá-Blá-Blá-Blá-Blá-Blá-Blá-Blá-Blá-Blá-Blá-Blá-Blá-Blá-Blá [PONTO].
Nada disso. A entrevista de Padre Cantalamessa foi em língua clara. Não foi em “língua dos anjos”, não.
Também como falar em língua dos anjos a jornalistas?! Qual a relação de jornalistas com anjos?
Você é jornalista, meu caro Felipe?
Deve ter sido em italiano mesmo que Frei Cantalamessa deu a entrevista. E veja o que disse em claro italiano o famoso Frei Cantalamessa:
Epa! Isso cheira a erro contra a Fé!
Como fica então a indefectibilidade da Igreja?
E como as seitas protestantes mais heréticas os possuíam em profusão?
Parece-me que – com o devido respeito — Frei Cantalamessa desafinou nesse ponto.
Se Frei Cantalamessa pensa assim, ele estará acreditando no espírito que soprava entre os hereges seguidores de Lutero.
Que espírito seria esse?
E, dizendo isso, Frei Cantalamessa contradisse o Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI.
Eis o que escreveu o Cardeal Ratzinger sobre a prece de João XXIII:
“E deve-se reconhecer que, pelo menos até agora, não foi atendida a prece do Papa João XXIII para que o Concílio significasse para a Igreja um novo salto à frente, uma vida e uma unidade renovadas.” (Cardeal Joseph RATZINGER, Rapporto sulla Fede – Colloquio con Vittorio Messori, Milão, 1985, trad. br. do Pe. Fernando José Guimarães, C.Ss.R.: A fé em crise? O Cardeal Ratzinger se interroga , São Paulo: E.P.U., 1985, p. 26, destaque nosso).
Você fica com a opinião de Cantalamessa.
Eu fico com a posição do Cardeal Ratzinger.
“Na homilia da Vigília de Pentecostes, o Papa disse algo muito bonito, comentando estas palavras do Evangelho de João. Disse, sim, que o Espírito «sopra onde quer», mas declarou que não sopra nunca de maneira desordenada, contraditória”.
Que grande verdade essa, não é professor Felipe!
“O Espírito Santo sopra onde quer“. “Nunca de maneira desordenada, contraditória”.
Portanto, nunca sopra como em Cachoeira Paulista.
É verdade, sim: “O Espírito Santo sopra onde quer”. Mas sopra sempre em direção à Igreja Católica Apostólica Romana. O Espírito Santo nunca sopra em direção herética.
“O Espírito Santo nunca[sopra]de maneira desordenada, contraditória“.
E que confusão na RCC! E que confusão e que contradições nos livrecos de padre Jonas Abib! E que confusão em sua mente!
Qual seria então o “espírito” que sopra em Cachoeira Paulista e que inspira o blá-blá-blá do Padre Jonas Abib?
E Frei Cantalamessa disse mais: ele preveniu os carismáticos que há verdadeiros e falsos carismas.
Há quanto tempo não se ouvia essa velha canção!
Então é a Tradição, é o Magistério da Igreja que discerne quais os carismas são válidos ou quais são falsos.
Será que era válido o carisma que padre Abib disse que se manifestou num bêbado, a quem que recebeu em confissão, e que, segundo Padre Abib, recebeu o Batismo do Espírito na frente dele? Isso está num livreco de Padre Jonas.
Pena que Padre Abib não tivesse o discernimento exigido por Bento XVI…
E você o tem, caro Felipe de Aquino? Você tem esse discernimento? Acho que não…
Esse pedaço do recado não foi para mim, Felipe.
Esse pedaço da resposta de Frei Cantalamessa foi para você. Foi para a Canção Nova. Foi para o Padre Abib.E acrescentou o pregador do papa — O PREGADOR DO PAPA !!! :
“Os carismas que estão vazios, que são só manifestação exterior, ficam no exterior da Igreja”.
Ó Felipe! Foi o pregador do papa quem disse que há carismas vazios! E quais são os carismas vazios?
São os que estão cheios de presunção e de vaidade. São os carismas exibidos. Como os da RCC e os da Canção Nova, que se exibem em televisões e em cerimônias fanatizadoras.
“Senhooor, o teu olhar prooofuundoo, etc”….
E balançava a mão no proooofuundoo…
E, para concluir, respondendo uma pergunta, declarou Frei Cantalamessa:
“Em certo sentido, somos muito humildes e discretos: não temos poder, não temos grandes estruturas”.
Acho que Frei Cantalamessa nunca foi a Cachoeira Paulista. É impossível aplicar à Canção Nova os adjetivos “humilde” e “discreto“.
É impossível afirmar que a Canção Nova não tem “estruturas”. Isso ela tem. E bem ricas. Esse carisma de ouro a Canção Nova tem.
Nessa última frase de Frei Cantalamessa, concordo com a declaração dele de que, a RCC “não tem poder”.
A RCC vive clamando que tem “o poder do Espírito Santo”.
Agora lá vem o pregador do Papa dizer – concordo que de modo um tanto ambíguo – que RCC não tem poder. Essa ambigüidade no pregador do Papa vai trazer confusão.
Que tem poder e que não tem poder na RCC? Quem tem mais poder é aquele que ganha a briga para aparecer mais tempo diante das câmeras de TV?
E resposta vinda do Vaticano! Do VATICANO!!! Para esmagar a Montfort. Pobre e iludido professor…
Se o Papa é infalível, dizia-se em certas sacristias, o Cardeal Secretário dele, Cardeal Cantagrosso, muito amigo do Papa, tem que ser infalivelmente acreditado, porque ele só repete o que ouve do Papa infalível.
Ora, esse Cardeal Cantagrosso é amicíssimo de Monsenhor Passos, Bispo de “Dores do Indaiá”.
Logo, o que diz Monsenhor Passos não pode ter tropeços, pois ele só repete o que ouviu do Cardeal Cantagrosso, o amigo do Papa infalível.
Mas Monsenhor Passos, cujo falar não tem tropeços, tem um vigário que é papagaio dele. Portanto o Vigário Ventríloco papagueia infalivelmente o que diz Monsenhor sem tropeços, que repete o que diz o Cardeal Cantagrosso, o amigo do Papa infalível.
Mas padre Ventríloco tem um sacristão fidelíssimo, que é vizinho de Dona Maricota, e muito amiga de minha tia.
O dogma da infalibilidade papal se estendeu assim até minha tia, amiga de Dona Maricota, que é vizinha do sacristão fidelíssimo, etc. etc. etc.
Que valor de ensinamento magisterial tem então um de Frei Cantalamessa?
Meu caro Professor Felipe de Aquino, seja mais de Aquino e menos, — muito menos — Felipe…
Frei Cantalamessa tem uma certa autoridade como pregador do Papa. Mas ele não é infalível. Longe, muito longe disso.
Veja que doutrinas estranhas à ortodoxia já saíram da boca desse Frei Cantalamessa.
Cito-lhe algumas que despertariam os ardores da velha Inquisição.
“Se os judeus um dia chegam (como Paulo espera) a um juízo mais positivo de Jesus, isto deverá ocorrer por um processo interno, como uma busca própria deles (coisa que em parte está sucedendo). Não podemos ser nós, os cristãos, que busquem convertê-los. Perdemos o direito de fazê-lo pelo modo em que isto sucedeu no passado.” (Frei Raniero CANTALAMESSA, Comentário ao Evangelho do XXVII domingo do tempo comum (ano A), Zenit.org , Roma, 30 de setembro de 2005, http://www.zenit.org/portuguese/visualizza.phtml?sid=77410).
E São Paulo então errou ao procurar continuamente converter os judeus?
“A partir do Concílio Vaticano II, as relações entre cristãos e judeus melhoraram. O decreto sobre o ecumenismo reconheceu a Israel um estatuto à parte entre as religiões. Para nós, cristãos, o judaísmo não é “outra religião”; é parte integrante de nossa própria religião. Adoramos o mesmo “Deus de Abraão, Isaac e Jacó″, que para nós é também “o Deus de Jesus Cristo”.” (Frei Cantalamessa, loc. cit.).
Ou seja, segundo esse Pregador da Capela Papal, Frei Cantalamessa, Nosso Senhor Jesus Cristo teria errado ao dizer aos fariseus que, se fossem verdadeiramente filhos de Abraão, O aceitariam como Messias! E São Paulo equivocou-se igualmente, ao mostrar que a religião Católica cumpriu e substituiu a religião judaica!
“Um capuchinho disse que Cantalamessa não leva em muita consideração a política eclesiástica, mas em geral tende a defender posições de centro-esquerda em muitas questões , e de vez em quando “pode-se vê-lo tentar sutilmente empurrar sua agenda em seus sermões”.” (John L. ALLEN JR., Two conclave preachers are open, ecumenical, The Word from Rome, 13 de abril de 2005, http://www.nationalcatholicreporter.org/update/conclave/pt041305a.htm, sublinhado nosso).
Por exemplo, veja só, meu caro Professor Felipe, as seguintes citações escandalosas, no site do próprio Cantalamessa, tiradas de uma das pregações dele ao Papa e aos Cardeais:
“Podemos admitir que haja um outro caminho ainda, pelo qual Cristo atrai todos a Si, e isto é, mediante aquilo que há de verdade e de válido nas outras religiões? O Concilio e o magistério não excluíram esta possibilidade que agora vem ativamente explorada pela Teologia. A preocupação do momento é a de reconhecer às outras religiões uma existência não só de fato no plano divino de salvação, mas também de direito, de modo a reter que sejam não só toleradas mas também positivamente desejadas por Deus, como expressões da inexaurivel riqueza da sua graça e da sua vontade “que todos os homens sejam salvos ” (1 Tim 2, 4). Aqueles que vivem em contato direto com as grandes religiões não cristãs testemunham de fato o bem que delas recebem milhões de pessoas e a profunda vida espiritual e de oraçãoquee elase alimentam entre o povo .”
“Conservemos ao evento do Calvário a sua dimensão cósmica. O que se celebrou no Gólgota a primeira Sexta feira Santa, e que celebramos todo ano neste dia, é na verdade uma ”Missa sobre o mundo”.”
“Deus é humilde no criar. Não coloca a sua etiqueta em tudo, como fazem os homens. Nas criaturas não está escrito que são feitas por Deus. É deixado a elas que desccobri-lo Há verdade na afirmação do poeta Hölderlin: Deus cria o mundo, como o oceano faz os continentes: retirando-se”. Quanto tempo foi preciso a fim de que o homem reconhecesse a quem devia o ser, que tinha criado para ele o céu e a terra? Quanto tempo será preciso ainda antes que todos cheguem a reconhecê-Lo? Deixa por isto, Deus de ser Ele o Criador de tudo? Deixa de aquecer como seu sol quem o conhece e quem não o conhece? Acontece o mesmo na redenção. Deus é humilde no criar e é humilde no salvar. Cristo está mais preocupado que todos os homens sejam salvos, do que que se saibam quem é o seu Salvador.”
“O pluralismo religioso não consiste no considerar todas as religiões igualmente “verdadeiras” (isto seria relativismo), mas no reconhecer a cada um o direito de considerar verdadeira a própria religião e de difundi-la, desde que com meios pacíficos, dignos de uma religião. “Com doçura e respeito”, recomenda aos cristãos a Primeira Carta de Pedro (1 Pt 3,15). No espírito dos dois encontros de Assis , em “Outubro de 1986 e em Janeiro de 2002, podemos nós acrescentar.”
Será preciso comentar esses horrores?
Será preciso que lhe explique quem foi Holderlin?
Aliás, se fosse o próprio Papa quem fizesse elogio a algum movimento, num simples discurso, isso não teria valor magisterial infalível. São Pio X elogiou o Sillon de Marc Sangnier, e depois o condenou. João Paulo II, em carta à CNBB, em 1986, declarou que a Teologia da Libertação era “útil, necessária e oportuna” e depois condenou a Teologia da Libertação.
O senhor poderia ter citado também contra mim e contra a Montfort as opiniões do Cardeal Kasper, que é bem mais importante que Frei Cantalamessa. Nem por isso teria força de autoridade infalível a opinião de um Cardeal que, ademais, nega a ressurreição de Cristo…
Falemos claramente. Lutemos lealmente pela Santa Igreja. Sirvamos apenas a Verdade.
Orlando Fedeli
- Seção: Cartas
- Tema: Renovação Carismática
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