A Proibição da Cerveja
Em artigo publicado pela Folha de São Paulo em 3 de maio último, a repórter Silvia Ruiz trata de um assunto muito atual: as drogas. A novidade é que dessa vez o álcool – e de maneira especial a cerveja – é tratado como droga, cujo perigo seria maior que o da maconha ou cocaína.
Que o vício do álcool é um mal e um grande pecado, não se nega. O que soa absurdo, porém, é a tese protestante de que seu consumo é um mal em si, quaisquer que sejam as circunstâncias. Na verdade, tanto o vício do álcool como o da droga, embora graves, não são de igual relevância. Sem dúvida, o último é muito pior, por mais eficazmente destruir a inteligência.
Os jovens, no desejo de sair do anonimato, de aparecer perante os outros, de poder se diferenciar da massa amorfa em que a sociedade atual transforma a todos, procuram beber ou consumir drogas para mostrarem-se adultos. Logo, o problema não está na cerveja em si, mas na cabeça desses jovens, carentes de qualquer princípio católico. Problema que uma eventual Lei Seca não resolverá, favorecendo apenas o consumo clandestino e o ‘gangsterismo’.
- Seção: Notícias e Atualidades
- Assunto: Política e Sociedade
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