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Quais são os procedimentos para eu promover uma palestra do Prof. Orlando em minha cidade?
PERGUNTA
Nome:
Edmiray Bezerra
Enviada em:
10/03/2010
Local:
Mossoró - RN, Brasil
Religião:
Católica


Promover/assistir uma palestra com o prof. Orlando na Minha cidade... Quais os procedimentos?
RESPOSTA

São Paulo, 15 de março de 2010
 
Prezado Edmiray, salve Maria.
 
Agradecemos, em primeiro lugar, seu interesse em promover uma palestra do Prof. Orlando em sua cidade. É sempre uma alegria para nós saber de alguém que deseja ouvir à viva voz o que a Montfort tem a dizer.
 
Você nos pergunta quais são nossos procedimentos para isso.
 
Respondo como as coisas estão funcionando melhor hoje, embora ainda não adequadamente.
 
Envie um e-mail para info@legadomontfort.com.br, informando-me:
 
1.      Para daqui no mínimo dois meses, a data desejada do evento;
 
2.      Prováveis instalações (casa, paróquia, hotel, salão?);
 
3.      O número de pessoas que você estima estar presente;
 
4.      Se você (ou o grupo de interessados) tem a possibilidade de custear as passagens do Prof. Orlando;
 
Respondo-lhe no final desta semana, pois o Prof. está de férias no momento.
 
Um abraço,
 
Guilherme
 
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ANEXO:
 
Permita-me, prezado Edmiray, adicionar um anexo a essa resposta, que se insere no contexto de meus posts sobre o Legado sem Poesia. Neste anexo, exponho quais eram os procedimentos de uma visita ontem e como espero que eles sejam amanhã, graças ao Legado Montfort (3º Objetivo de nosso projeto).
 
Antes de o Legado começar, o processo para se conseguir uma visita do Prof. Orlando se desenvolvia em duas etapas principais.
 
Primeira etapa
 
Observações preliminares:
 
Hoje, graças ao veículo extraoficial para a organização de visitas do Prof. Orlando em que o Blog do Legado se converteu, ela, na prática, deixou de existir. Se Deus quiser e se nossos leitores amigos continuarem nos ajudando, esse veículo extraoficial poderá ser extinto agora em maio, quando o novo site Montfort for ao ar.
 
A primeira etapa para se conseguir uma visita do Prof. Orlando era mais ou menos a seguinte:
 
1.      O interessado enviava uma carta para o site Montfort (exatamente como você fez);
 
2.      Essa carta se juntava a outras 9 mil mensagens de conteúdo aleatório (elogios, xingamentos, dúvidas doutrinárias dos mais variados tipos, pedidos de informações);
 
3.      A partir de então, em meio a esse mar de cartas, ela aguardava pacientemente a leitura de um dos administradores de cartas do site (hoje, há um único voluntário, que, heroicamente, e na medida em que seu tempo livre lhe permite, as lê, seleciona e encaminha aos diversos respondedores);
 
4.      Esse administrador, no entanto, ao ler uma carta como a sua, por não controlar a agenda do Prof. e não ter os meios para dar andamento ao processo de organização de uma visita, encaminhava essa carta – para, pelo menos, fazer alguma coisa – ao próprio Prof. Orlando.
 
5.      O Prof. a recebia, lia e pensava: claro que eu vou (ele sempre, sempre, sempre se dispõe a ir). Mas, em meio a todos seus trabalhos diários habituais (aulas, resposta a cartas, redação de artigos) aos quais se soma hoje a confecção de um livro em cuja publicação tenho trabalhado, ele se esquecia do assunto e principalmente dos detalhes de como isso se daria, especialmente em relação aos recursos necessários para a visita.
 
6.       Então, ele respondia: Prezado X, com muito gosto. Diga-me apenas a data da visita que irei a sua cidade dar quantas palestras você quiser. In corde Iesu, Orlando Fedeli.
 
7.      O administrador voluntário, quando podia (e ainda hoje é assim com as demais cartas. E é isso o que explica, aliás, em parte, a irregularidade de publicação de cartas em nosso site. Publicam-se cartas, quando se tem tempo para isso. Hoje, deve haver umas 200 cartas já respondidas pelos membros da Montfort que estão travadas nesse gargalo), pegava a resposta do Prof. e a encaminhava ao interessado.
 
8.      O interessado, por sua vez, a respondia rapidamente, dando as informações pedidas e fazendo – o que é de se esperar – um monte de perguntas: precisa de lousa? Se forem apenas 10 pessoas, tudo bem? O Sr. precisa que paguemos a passagem? Essa última pergunta sempre foi mais rara, mas, enfim, às vezes, era feita.
 
9.      Daí, o administrador voluntário, quando podia, encaminhava novamente a carta ao Prof., que, provavelmente, até o momento em que recebia a nova resposta tinha se despreocupado completamente com o assunto, no calor de suas intensas atividades.
 
10. E por aí vai...
 
11. Quando dava tudo certo nessa primeira etapa, passávamos para a segunda.
 
Segunda etapa
 
Observações preliminares:
 
Ainda hoje, em geral, é assim.
 
1.      Está tudo acertado. O Prof. vai para tal cidade no dia X. Às vezes, as pessoas que recebem a visita – normalmente um grupo de amigos da Montfort mais organizado – pagam a passagem.
 
2.      Quando isso não ocorre, tem de se contatar um novo voluntário que cuida das contas da Montfort para que providencie – o que ele fará quando puder – o dinheiro ou a compra dos bilhetes necessários.
 
3.      Se não houver o dinheiro no momento, o Prof. pede a algum aluno dele mais próximo ou, então, quando pode, paga do próprio bolso – de sua aposentadoria como professor do Estado de São Paulo – o que for necessário. (Edmiray, para ele, não importa o sacrifício pessoal, o importante é ir ajudar aqueles que lhe pedem ajuda. Já testemunhei isso diversas vezes).
 
4.      Nesse ínterim, outro administrador do site, também voluntário e que, portanto, também fará sua parte quando puder, aguarda as informações para colocá-las no site, para que se divulgue minimamente esse novo evento.
 
5.      Na data marcada, lá vai o Prof..
 
Veja, Edmiray, como estamos mal arranjados!
 
A Montfort desenvolveu adequadamente durante 10 anos um árduo trabalho, contando apenas com voluntários, bravos voluntários, é preciso dizê-lo. Hoje, porém, vítimas de nosso próprio sucesso, nos defrontamos com um problema estrutural. Sem recursos humanos suficientes, não conseguiremos mais atender satisfatoriamente nossos leitores. E esses recursos humanos, nós só o teremos se dispusermos de verba para contratar pessoas que possam se dedicar ao atendimento de nosso público em período integral. 
 
Somos milhares. Se cada um doar um pouquinho, conseguiremos financiar facilmente uma equipe de 3 a 4 funcionários competentes para cuidar de toda a gestão do site Montfort e de suas atividades. Funcionários esses que, ao coordenarem os esforços dos voluntários, certamente potencializarão o impacto do próprio voluntariado. A luta da Montfort, ao ser legada, ao ser transmitida, aumentará tremendamente.
 
(Tratarei da natureza e força do trabalho voluntário em outra oportunidade. No momento, esforço-me por demonstrar como uma mudança enorme está prestes a ocorrer nas atividades da Montfort, graças ao Legado, e por que ela se encontra bem ao alcance das mãos de nossos leitores amigos).
 
Por exemplo, e contando já com a tecnologia do novo site Montfort (financiado com as doações de nossos leitores via PagSeguro, e cujas funcionalidades descrevi numa outra carta e em minha última entrevista na Rádio Italiana), se tivéssemos uma mera secretária aqui, a rapidez e o desgaste para se conseguir uma visita do Prof. Orlando ou de qualquer outro professor da Montfort diminuiriam consideravelmente. Além disso, essas visitas se tornariam muito mais eficientes.
 
Quanto à rapidez:
 
1.      O interessado em organizar uma visita da Montfort se deparará com uma seção no novo site específica para esse assunto;
 
2.      Essa seção conterá todas as informações necessárias para a concretização de uma vista;
 
3.      O interessado, então, mediante o envio de uma mensagem, irá solicitá-la;
 
4.      Essa mensagem será lida por nossa secretária, que a responderá prontamente e poderá, inclusive, se julgar conveniente, entrar em contato por telefone com o interessado;
 
5.      Centralizando a agenda de visitas da Montfort, ela terá autonomia para definir sua data e se encarregará de tudo o que for necessário em termos práticos para a visita (passagens, hospedagem, etc.);
 
6.      Confirmada a visita, ela poderá se dedicar à divulgação, atualizando o site Montfort e acionando os amigos da Montfort da região para repercutirem a notícia (não só via internet, mas também nas paróquias, grupos de estudos e afins);
 
7.      Além disso, o novo site disporá de um sistema para enviar notícias com filtros para cidades e estados. Essa secretária avisará, assim, por esse meio, todos os leitores do site que moram na região próxima ao evento.
 
Quanto ao desgaste:
 
1.      O leitor interessado numa visita obterá rapidamente a informação que deseja;
 
2.      Não ficaremos aqui dentro num passa e repassa sem fim (Leitura - Resposta - Releitura - Resposta - Agendamento - Compra - Divulgação);
 
3.      O Prof. Orlando ou qualquer outro professor da Montfort será “importunado” num único momento para que eles possam fazer aquilo a que vieram, isto é, dar aulas;
 
Quanto à eficiência:
 
1.      Teremos um público maior em cada visita da Montfort;
 
2.      A partir desses públicos maiores, as chances de se obter um núcleo capaz de levar adiante a ação de se obter uma Missa de Sempre de acordo com o Motu Proprio
Summorum Pontificum na localidade da visita aumenta;
 
3.      Esse núcleo se converterá provavelmente num novo foco de resistência às novidades implantadas na Igreja após o Vaticano II;
 
Edmiray, a resolução de problemas como esse de que tratei agora no anexo da resposta a sua mensagem é apenas uma das propostas desse ousado projeto que é Legado Montfort (3º Objetivo). Graças às doações de nossos leitores, vamos conseguir reformar nosso site e gravar 100 vídeo-aulas com o Prof. Orlando, aulas essas que serão disponibilizadas gratuitamente na internet. Precisamos, no entanto, do apoio de mais leitores para que consigamos realizar todos nossos 7 objetivos e levar adiante um combate sistemático ao modernismo e contra todos aqueles que atacam o catolicismo.
 
O que lhe expus agora de maneira técnica é o que chamo de Legado sem poesia. É a administração e a matemática fria da coisa, sem as quais, no entanto, não sustentamos o Legado com poesia: a transmissão da luta da Montfort. Muitos leem nosso site. Muitos, inclusive, nos escrevem querendo lutar. O Legado é uma oportunidade concreta para isso, para cada um de nossos leitores fazer de sua alma uma espada e se associar ao esforço de guerra que a Montfort empreende há mais de 25 anos.
 
Respondendo sua carta, ocorreu-me uma ideia muito interessante que poderá ser implementada assim que esses 7 objetivos forem atendidos. Com maior organização, em 2012, poderemos realizar uma turnê da Montfort pelo Brasil, fazendo, a cada mês, um congresso (várias aulas ao longo de um final de semana) numa capital do País até percorrermos todos os estados de nossa terra. O Prof. Orlando e alguns de seus alunos transmitindo à viva voz nosso combate.
 
As doações para o Legado podem ser feitas no momento apenas via PagSeguro (nacionais) e PayPal (internacionais) aqui. Estamos abrindo novas contas para captarmos recursos destinados ao projeto. Assim que elas estiverem operantes, anunciaremos em nosso Blog
 
Salve Maria,
 
Guilherme Chenta
Coordenador do projeto Legado Montfort