Doutrina
Que os mortos enterrem os mortos
PERGUNTA
Nome:
Bruno
Enviada em:
01/10/2003
Local:
Salvador - BA,
Religião:
Católica
Idade:
21 anos
Escolaridade:
Superior em andamento
Jesus disse: "Deixe que os mortos enterrem os seus mortos".
O que significa isso?
Desde já eu agradeço a atenção.
RESPOSTA
Muito prezado Bruno, salve Maria.
A frase de Nosso Senhor que você cita: "Deixai os mortos enterrarem os seus mortos" (Mt. VIII, 22), Ele a disse para um discípulo que Ele convocou, e que lhe pediu licença para enterrar o seu pai, que havia morrido, e que depois o seguiria.
É claro que Nosso Senhor não proibiu a esse filho que fosse enterrar seu pai. Nosso Senhor apenas quis destacar que, mais importante que enterrar o próprio pai é seguir e fazer a vontade de Deus. Nosso Senhor quis dizer, por meio dessa frase, que há uma ordem nos bens: que se enterrar os mortos é uma obra de insigne caridade -- e muito melhor obra é a de enterrar o cadáver do próprio pai -- acima até desse imenso dever está o dever de seguir a Cristo. Esta é a explicação que dão os Padres da Igreja, como, por exemplo, Santo Agostinho, para esse ensinamento de Jesus, Nosso Senhor.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli.
A frase de Nosso Senhor que você cita: "Deixai os mortos enterrarem os seus mortos" (Mt. VIII, 22), Ele a disse para um discípulo que Ele convocou, e que lhe pediu licença para enterrar o seu pai, que havia morrido, e que depois o seguiria.
É claro que Nosso Senhor não proibiu a esse filho que fosse enterrar seu pai. Nosso Senhor apenas quis destacar que, mais importante que enterrar o próprio pai é seguir e fazer a vontade de Deus. Nosso Senhor quis dizer, por meio dessa frase, que há uma ordem nos bens: que se enterrar os mortos é uma obra de insigne caridade -- e muito melhor obra é a de enterrar o cadáver do próprio pai -- acima até desse imenso dever está o dever de seguir a Cristo. Esta é a explicação que dão os Padres da Igreja, como, por exemplo, Santo Agostinho, para esse ensinamento de Jesus, Nosso Senhor.
In Corde Jesu, semper,
Orlando Fedeli.
